Visando reduzir os impactos ambientais em Macaé, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) lança, nesta segunda-feira (14), uma campanha que visa arrecadar os resíduos de equipamentos eletrônicos, elétricos, pilhas e baterias de toda a cidade.
Os resíduos tecnológicos são formados principalmente por: televisores, rádios, telefones (incluindo celulares), eletros domésticos, equipamentos de microinformática, vídeos, filmadoras, ferramentas elétricas, DVDS, brinquedos eletrônicos. Pilhas e baterias também serão recolhidas durante a campanha de arrecadação.
O objetivo é estabelecer uma gestão de resíduos tecnológicos, buscando novas formas de intervenção para esse tipo de lixo eletrônico que requer atenção especial, não apenas pelo grande volume gerado, mas também porque possuem substancias tóxicas que oferecem grandes riscos ao meio ambiente e à saúde humana.
A programação prevê uma campanha de sensibilização e a coleta dos resíduos tecnológicos nos dias úteis, até o dia 22 deste mês, no horário comercial, na Praça Washington Luíz. No local, será afixado um container para receber os equipamentos inservíveis.
O secretário de Meio Ambiente, Maxwell Vaz informou a campanha será realizada na praça, para que a população possa fazer a entrega voluntária. Ele alertou para o perigo de manter esse tipo de resíduo nas residências e conclamou a população a participar da coleta.
- Vamos receber os resíduos tecnológicos e dar um destino final para eles. Não podemos armazená-los em nossas residências, pois na composição destes resíduos podemos encontrar concentração de vários metais pesados (cádmio, chumbo, níquel, cromo, cobre, prata, e outros), que, mesmo em pequenas quantidades são capazes de contaminar grandes áreas do solo e de águas superficiais e subterrâneas – assegurou, completando que “por isso, a população deve colaborar para que possamos dar um destino a esses resíduos”.
Descarte final - A meta do projeto é dar um destino final aos resíduos tecnológicos e às pilhas e baterias de celulares que são materias altamente tóxicos para o meio ambiente. “A coleta seletiva é uma preocupação do prefeito Riverton Mussi, para que se envie para o Aterro Sanitário, material como pilhas e baterias, por exemplo, que contaminam o solo. Nós vamos encaminhar esse material para uma empresa paulista que dá o destino final aos equipamentos de reciclagem.
Legislação e descarte - A única regulamentação vigente no Brasil que trata do lixo eletrônico é a resolução de número 257, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). A norma estabelece limites para o uso de substâncias tóxicas como pilhas e baterias.