Os Jogos Estudantis de Macaé terminaram, no sábado (17), após três semanas de disputadas emocionantes, suor e espírito esportivo. As disputas aconteceram no Ginásio Poliesportivo com finais de seis das sete modalidades: basquete, Futsal, xadrez, vôlei, handebol e tênis de mesa. O evento também contou com uma corrida rústica.
No evento, promovido pela Prefeitura de Macaé, através da Fundação de Esporte e Turismo e Secretaria Municipal de Educação, participam das disputas alunos na faixa etária de 12 a 17 anos de 26 escolas das redes públicas municipal e estadual, além de unidades particulares.
Para o secretário de Educação, Guto Garcia, o evento foi considerado um sucesso e pode ser grande passo para tornar Macaé um polo na produção de atletas. “Não é exagero dizer que muitos talentos podem sair daqui para brilhar nas Olimpíadas do Rio em 2016. Esse evento mostrou que atletas de qualidade nós temos de sobra”, afirmou. Guto disse ainda que a programação foi essencial para desenvolver o intercâmbio social e desportivo entre os alunos, além de promover a integração e contribuir para socialização e formação integral do estudante. “Os jogos estudantis estão servindo para incrementar socialização entre os alunos, incentivar a formação de líderes. Estamos em um período em que respiramos esportes, com a proximidade da Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas de 2016. Acredito que este evento agregou valores, promoveu a saúde e combateu o sedentarismo”, completou.
O coordenador de Esportes da Secretaria de Educação, Ricardo Cortez, afirmou que grande novidade deste ano foi a participação das escolas particulares que gerou um crescimento de 60% de participantes em relação ao ano anterior. “O nível técnico dos alunos aumentou, pois as disputas entre as escolas estão cada vez mais acirradas em virtude da capacidade técnica dos alunos”, destacou.
Rivalidade com espírito esportivo
Como toda final de competição, não faltou emoção, lágrimas, suor e rivalidade. Mas para a professora Cynthia Gonçalves, técnica dos times de vôlei masculino e feminino do Colégio Castelo, ganhar não foi o elemento mais importante. Com três medalhas de ouro e uma de prata, a professora, que já atuou profissionalmente como jogadora durante mais de sete anos, foi importante ensinar aos alunos sobre o espírito esportivo. “Temos preocupação de desenvolver o espírito olímpico de respeito, companheirismo e amizade. Antes de serem atletas, posso dizer que, eles são excelentes cidadãos”, elogiou.
Emoção não faltou na final do futsal masculino com um duelo empolgante entre os colégios Claudio Moacyr e Polivalente Anísio Teixeira. Os times já tinham se enfrentado no início da competição com vitória para o Claudio Moacyr. A revanche foi na final com 2x1 para o time do bairro Costa do Sol. Para o estudante e atleta Saulo de oliveira, que marcou um dos gols na final, não há palavras para descrever a emoção. “A gente sente uma emoção indescritível. Vou me lembrar disso para o resto da vida. No final, eles fizeram um gol e fiquei com medo que virassem, porque tinham uma torcida maior, mas o jogo acabou e nós corremos para o abraço”, brincou.
Adrenalina para quem está dentro da quadra e para quem torce. O estudante Lucas Viana veio ver os colegas em campo e torcer pela vitória. “São grandes amigos e, eles campeões, a vitória é de todo mundo. O orgulho é do colégio inteiro”, afirmou.