Na próxima segunda-feira (1), o prefeito de Macaé, Dr. Aluízio, receberá o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Moreira Franco. O objetivo é discutir a ampliação do aeroporto da cidade, especificamente, a pista de cargas, o porto seco, visando aumentar a capacidade de pousos e decolagens. O encontro acontecerá, a partir das 14h, na base da Schlumberger, no Novo Cavaleiros. A visita é um desdobramento da ida de representantes da gestão municipal a Brasília, no último dia 20, quando foram apresentadas, ao governo federal, as principais demandas do município relativas a infraestrutura, logística e suprimento da cadeia de óleo e gás.
O encontro será aberto pelo prefeito com apresentação do novo projeto do Aeroporto de Macaé. Dr. Aluízio irá destacar as justificativas técnicas e a viabilidade econômica da pista para o transporte de cargas. Em seguida, o subsecretário de Estado de Transportes, Delmo Pinho, abordará o cenário da infraestrutura logística.
Para o prefeito Dr. Aluízio, a ampliação do aeroporto de Macaé não é importante somente para o município. “É, sobretudo, fundamental para o Brasil, uma vez que o país concorre com países como Angola e México. É importante diminuir o custo dessa logística para a indústria”, acrescentou.
A reunião terá, ainda, a participação de técnicos da empresa Concremat Soluções integradas de Engenharia, responsável pelo Estudo de Viabilidade Técnica (EVT) da ampliação do Aeroporto. Participarão também representantes de instituições como International Association of Drilling Contractors (IADC), Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo (ABESPetro), Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), entre outros.
“O ministro Moreira Franco, entende a importância de Macaé no cenário mundial, uma vez que o município representa, atualmente, 80% da exploração de petróleo nacional e, por isso, está comprometido a conduzir o processo e dar celeridade aos trabalhos. A falta de infraestrutura logística sobrecarrega o setor viário e acaba por atrasar as operações do setor de óleo e gás, elevando o custo Macaé, consequentemente, o custo Brasil”, explicou o presidente do Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social (Fumdec), Vandré Guimarães.