O prefeito de Macaé, Riverton Mussi, entregou na tarde deste sábado (15) as primeiras 14 casas populares do programa habitacional do município. As casas, construídas numa parceria entre a Empresa Municipal de Habitação, Saneamento e Águas (Emhusa) e a Caixa Econômica Federal, foram entregues a moradores do Lagomar, que tiveram suas residências destruídas em um vendaval no ano passado. A entrega das chaves faz parte da programação de aniversário da cidade
O prefeito lembrou os investimentos feitos pelo município no Lagomar, que está recebendo R$ 30 milhões em obras de saneamento e urbanização. “Nem o Centro da cidade recebeu tanto em obras”, disse o prefeito. Ele lembrou que, há um ano e meio, seria impossível para a prefeitura fazer qualquer obra no bairro devido a uma decisão do Ministério Público Federal.
- Além de ser fruto de vários loteamentos irregulares, o Lagomar fica na área de amortecimento do Parque de Jurubatiba. Por lei, a prefeitura estava impedida de fazer qualquer obra aqui. Conseguimos reverter este quadro, quando trouxemos a Macaé o promotor responsável pelo caso para ver de perto os problemas desta comunidade. A partir daí, assinamos um termo de ajuste de conduta, que nos permite investir no bairro. Até o início de 2007, o Lagomar estará urbanizado, disse o prefeito.
Em clima de alegria e emoção, os moradores comemoraram as casas novas. “Este é o primeiro degrau do maior programa habitacional do interior do estado. Até agora, já investimos R$ 16 milhões em habitação, e vem mais por aí. Temos o compromisso de até o final do mandato construirmos quatro mil casas populares”, disse o presidente da Emhusa, José Cabral da Silveira. No próximo dia 27, às 10h, a prefeitura entrega outras 307 casas populares no Condomínio Cidadão, no Bosque Azul, na Ajuda, para famílias que vivem em áreas de risco.
“Parece um sonho. Valeu a pena esperar”, disse o pintor Ayres Marques da Silva, que vai morar na casa nova com a mulher e cinco filhos pequenos. Enquanto esperava a obra ficar pronta, Ayres e a família estavam hospedados em uma pousada, paga pelo município. Ele recebeu as chaves da casa das mãos do prefeito e assinou o contrato de financiamento, pelo qual vai pagar R$ 30 por mês pelos próximos seis anos.
A casa de Ayres e das outras 13 famílias têm dois quartos, sala, cozinha e banheiro ladrilhados até o teto, área externa com tanque e telhado colonial. Os tijolos utilizados na obra são ecológicos estruturais e dispensam pintura. Sete casas ficam localizadas na rua W-16 e outras sete na travessa São Matheus (W-22).
Também participaram da solenidade de inauguração deste sábado a primeira dama, Márcia Moraes, o representante da Caixa Econômica, Carlos José Oliveira Aparecido, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, José Edmundo, a vereadora Maria helena Salles, representando a Câmara Municipal, e secretários municipais.