O projeto Art Luz da Fundação Macaé de Cultura (FMC) - que beneficia mais de 1,3 mil crianças e adolescentes no município - está crescendo. Cursos de balé clássico, dança de rua e teatro foram implantados na Fundação Esperança, no Morro de Sant’Anna, neste mês de fevereiro. O Art Luz também funciona nos bairros Malvinas, Fronteira, Aroeira e Parque Aeroporto, em dois núcleos. Segundo a presidente da FMC, Ivana Mussi, o objetivo do projeto é promover a inclusão social de famílias em situação de vulnerabilidade social.
Espaço para a realização de atividades culturais não falta. Na Fundação Esperança são quatro salões, um deles com capacidade para 800 pessoas. Para a professora de dança do projeto Art Luz, Daniela da Silva Correa, o objetivo de suas aulas é aumentar a disciplina tanto psicológica quanto física das alunas. “Ensino também técnicas de postura, além de prepará-las para futuras apresentações, quando a autoconfiança será muito importante”, explica.
Atualmente são 60 crianças matriculadas no Morro de Sant’Ana. “Mais ainda há muitas vagas”, conta o assessor da FMC, Pablo Ribeiro Dias. De acordo com a merendeira Glauciana Soares da Silva, mãe de Kerolen Thaiane Soares, de 9 anos, matriculada no curso de balé, sua filha está no lugar certo. “Nem sempre temos condições de pagar aulas de dança para nossos filhos. Esta oportunidade preenche a mente de minha filha de cultura e esporte, afastando dela a ociosidade e o perigo das ruas”, diz, acrescentando que, além disso, o ambiente é muito saudável e os funcionários e professores são carinhosos.
A vice-presidente da Fundação Macaé de Cultura e coordenadora do projeto Art Luz, a professora Ângela Terra, disse que em breve também haverá aulas de canto, jazz e ginástica naquela localidade. Os interessados em se inscrever podem dirigir-se à Fundação Esperança, que se localiza na Rua Leopoldina Neves Pinheiro, número 168, ao lado da Igreja Getsemani.
Dentre as aulas oferecidas pelo projeto Art Luz em Macaé estão balé clássico e moderno, jazz, artesanato, teatro, capoeira, caratê, dança de rua, música, fotografia, percussão, grafite, pintura, papel machê, ginástica, Jiu Jitsu e Tae Kwon do. “Tudo é gratuito e visa promover as camadas de baixo poder aquisitivo, democratizando e popularizando as atividades culturais , além de afastar a exclusão social na sociedade”, afirmou Ângela.
Dentre os objetivos do projeto ela ainda citou: proporcionar oportunidades de práticas artísticas e culturais para elevar a qualidade de vida, promover o desenvolvimento social e cultural, gerar condições de complementação da renda familiar pela produção de materiais comercializáveis, como o artesanato e outras formas de produção artística.