Foto: Rui Porto Filho
Evento começou nesta segunda-feira (12) e vai até a próxima sexta-feira (16)
Talento, emoção e uma explosão de sentimentos. Assim pode ser definida a mostra dos trabalhos da Escola Municipal de Artes Maria José Guedes (Emart), iniciada nesta segunda-feira (12). A mostra, que se estende até a próxima sexta-feira (16), conta com a culminância dos trabalhos desenvolvidos nas aulas de teatro, música (instrumento e canto) e pintura por cerca de 400 alunos dos cursos livre e técnico.
Nesta segunda-feira (12) começaram as apresentações dos alunos do curso livre de teatro, no auditório Eusébio de Mello - do Centro Macaé de Cultura. Com muita sensibilidade, os alunos das turmas infantis (até 11 anos) se destacaram.
Já os adolescentes (12 a 16 anos) apresentaram poemas escolhidos e ensaiados por eles junto às professoras Cássia Gomes e Miliane Bodnarasec. Para familiares e apreciadores do teatro, tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho realizado no decorrer do ano letivo. Os jovens escolheram trechos do livro Poesia Marginal, também chamada de Geração Mimeógrafo, com autores que enfatizam na nova forma de divulgação da arte e da cultura brasileira, como Chacal, Ana Cristina César, Paulo Leminski, Cacazo e Francisco Alvim.
A apresentação arrancou aplausos e encheu os participantes de orgulho. Entre eles estava Elena Nascimento Luz, de 14 anos, que estuda no Colégio Municipal Botafogo.
“Estou feliz demais. Faço teatro livre há dois anos e minha amiga, mãe e irmã vieram nos assistir. Quero me profissionalizar como atriz”, destaca Elena.
“É gratificante ver tudo isso acontecendo. Todos estão de parabéns”, conta Elizete.
“No próximo ano, vamos ampliar a programação de eventos e projetos dedicados a potencializar os trabalhos dos nossos fazedores de Cultura de Macaé”, destacou o Secretário de Cultura, Leandro Mussi.
“A escola está funcionando. Muitos ficam conhecendo nosso trabalho. Este é o momento dos alunos mostrarem o que foi aprendido. Estamos conseguindo resgatar o interesse pela arte, proporcionar a profissionalização e a formação de plateia”, pontua a diretora.