Para aumentar a qualidade de vida e melhorar o atendimento a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, por meio de convivência comunitária e familiar eficaz, a Prefeitura de Macaé proporcionou três casas no Centro da cidade para o Centro Municipal de Apoio à Infância e Adolescência (Cemaia). As novas residências ficam na Rua Euzébio de Queirós, 629 (para meninos de 12 aos 17 anos e 11 meses); na Rua Doutor Télio Barreto, 183 (para meninas dessa idade) e uma terceira que está sendo alugada para crianças de zero a 12 anos.
No Cemaia estão abrigadas 31 crianças e adolescentes. Seu objetivo é acolher crianças e adolescentes em situação de abandono, violência doméstica, além de maus tratos. Esse serviço de acolhimento é instituído e garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e deve ser uma medida de proteção excepcional e breve, pois a meta é a reintegração familiar, seja a família de origem ou a adotiva. Quem faz a gestão do Cemaia é a subsecretaria da Infância e Juventude (Sinjuv), vinculada à secretaria de Desenvolvimento Social (Semds).
Atualmente, o Cemaia conta com duas assistentes sociais, uma psicóloga, uma pedagoga e uma coordenadora técnica, que também é psicóloga, além de equipe de apoio. Com a mudança para as novas casas, a prefeitura quer garantir um espaço acolhedor e humano, uma vez que a nova gestão administrativa objetiva melhorar o atendimento, num ambiente familiar e aconchegante, com condições favoráveis aos jovens irem à escola, por exemplo, já que anteriormente ficava mais longe a locomoção.
Inclusive, pelas normas técnicas de acolhimento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), o espaço funciona de maneira similar ao de uma residência. As crianças poderão fazer um curso de informática, além de ficar mais fácil o acesso de visitação.