Promover a diversidade e o encontro de jovens de diversas áreas sociais e idades são objetivos do Programa de Saúde Mental, da secretaria Especial de Saúde (Semusa) que promoveu, nesta quarta-feira (24), a palestra “Adolescência, Sexualidade e Drogas” com jovens de diversas escolas do município. Entre as ações do dia estão filmes educativos e debates ligados ao tema. Na abertura do evento alunas do Centro de Ensino Prebisteriano (CEP) dançaram ao som do Hino Nacional em forma de um remix.
Participando e apoiando o evento, que aconteceu no auditório do Sindipetro/NF, estavam as escolas Alfa, Sesi, CEP e dos Pescadores; a Associação de Parentes e Amigos e Usuários de Saúde Mental (Aspas); a secretaria Especial de Saúde (Semusa); e o Programa Municipal DST/Aids.
O profissional do Núcleo de Saúde Mental, Cristiano Azevedo, cantou e animou as pessoas que aguardavam o início do evento. No encontro, o jovem Alesson Carvalho cantou o rap de sua autoria sobre discriminação e desigualdade social, feito durante o primeiro evento, que tratava deste assunto. “É sobre discriminação e desigualdade, tive como base o filme que assistimos no primeiro encontro e escrevi a letra”, detalhou o jovem, mostrando calma e confiança antes da apresentação.
- A Aspas é uma associação nova, com um ano e oito meses de existência, e o nosso objetivo é introduzir o portador de deficiência no convívio com a sociedade. Realizamos o plantio de ervas medicinais para a geração de renda. Atualmente, buscamos parcerias para aprimorar e ajudar a vida dos portadores aos poucos – destacou Renato Pacheco, presidente da associação.
A assistente social do Programa de Saúde Mental, Patrícia Rezende Lima, ressaltou que o evento é itinerante e a participação do jovem é essencial. “Queremos reunir vários mundos, a diversidade de locais e pessoas. Este é um projeto feito em parceria com professores e alunos das escolas envolvidas. É um trabalho de cooperação”, disse.
Um dos filmes assistidos para debate foi “Crianças Invisíveis”, do diretor Stan Lee, sobre ética. Representando o programa DST/AIDS, o enfermeiro Luciano Pimenta Simas tirou as dúvidas dos adolescentes sobre doenças e sexualidade. “Faço parte do serviço de ambulatório específico, o SAE, que atende pessoas portadoras de doenças sexualmente transmissíveis. Geralmente, trazemos palestras prontas, mas, hoje, estaremos apenas tirando dúvidas dos jovens”, explicou.
O aluno do 1º ano do Ensino Médio do Colégio Alfa, Felipe Rocha, afirmou que evento como este é importante por unir pessoas de outras escolas para discussão de temas que vão encontrar em suas vidas. “Volta e meia a gente pensa em alguma coisa e lembra do assunto que foi discutido”, afirmou o estudante.