Desde 2001, vem sendo debatida a necessidade de implantação de um sistema de tratamento de esgoto para atender a demanda da comunidade do Sana, visando adequar o projeto à instituição da Área de Proteção Ambiental (APA) que abrange todo o distrito. A obra passou a ter prioridade mais acentuada logo no início do governo e há cerca de duas semanas começaram a todo vapor. O valor estimado para execução do projeto é da ordem de R$ 1, 5 milhão.
A obra é administrada pela Empresa Municipal de Habitação, Urbanização, Saneamento e Águas (Emhusa), com orçamento vigente para este ano. Além do esgotamento sanitário, será construído no distrito do Sana um posto de atendimento para concentrar a gestão e a operação do sistema de esgoto e de água da comunidade.
A instalação da rede coletora e dos poços de visita foi iniciada na rua da Glória, próximo ao centro do Arraial. Além dos técnicos da Emhusa, a empresa contratada para execução da obra prevê em seu quadro um número que pode chegar até 30 funcionários, priorizando a mão-de-obra local.
O modelo adotado para atender os moradores é a estação compacta tipo reator anaeróbico de manta de lobo de fluxo ascendente mais biofiltro aerado, com capacidade para 1.500 habitantes. Dentro da concepção do projeto está prevista a capacidade de expansão de até 100% com a instalação de um segundo módulo compacto de tratamento, prevendo uma projeção de crescimento da população num período de 20 anos.
A rede coletora de esgoto vai atender quase a totalidade do Arraial do Sana, as unidades habitacionais que não forem atendidas pela rede terão sistemas estáticos de tratamento individual, que prevê fossa séptica conjugada com filtro anaeróbico e vala de infiltração. A extensão estimada da rede no projeto é de 2,5 Km. A previsão contratual da obra é de 180 dias incluindo a execução de rede coletora, elevatórias e estação de tratamento de esgoto.
