O Finasa/Osasco saiu na frente na série melhor de cinco jogos do playoff das semifinais da Superliga feminina de vôlei 05/06 contra o Oi/Macaé. No entanto, a equipe macaense não desanima e contará com o apoio de sua torcida para empatar a série. No próximo domingo (26), as equipes voltam a se enfrentar. Desta vez, o confronto será em Macaé, no ginásio Maurício Bittencourt, às 13h, com transmissão ao vivo do canal Sportv.
A briga por um lugar na decisão da competição promete ser acirrada. O Finasa/Osasco terminou a fase classificatória na segunda colocação e eliminou nas quartas-de-final o Fiat/Minas (MG), em três partidas. Enquanto isso, o Oi/Macaé, terceiro lugar na fase classificatória, também conseguiu a classificação em três jogos contra o Brasil/Telecom (DF).
Após a primeira rodada das semifinais, o Finasa/Osasco lidera as estatísticas de bloqueio, com 23,48% de aproveitamento. No ataque, o time paulista conta com a força da oposto carioca Bia, que na primeira partida do playoff foi a maior pontuadora da partida, com 20 pontos. Além disso, a jogadora é a maior pontuadora da competição até o momento, com 320 pontos – 276 de ataque, 38 de bloqueio e seis de saque. Bia também é a mais bem posicionada no ataque, com 31,46% de eficiência. No bloqueio, a meio-de-rede Valeskinha lidera, com 27, 31% de eficiência.
Do outro lado da quadra, o Oi/Macaé aposta na força da dupla de ataque: a ponteira mineira Érika e a oposto paranaense Elisângela. A oposto é a terceira maior pontuadora, com 289 acertos (234 de ataque, 18 de bloqueio e 37 de saque), seguida de perto por Érika, com 275 pontos (244, 27 e 4). Elisângela lidera o ranking de saque, com 12,01% de sucesso. Érika foi apontada como a melhor jogadora da primeira rodada das semifinais, ao lado da levantadora Fabíola, do São Caetano/Mon Bijou (SP). A ponteira foi a primeira colocada na defesa, quarta na recepção e sétima no saque. Outro destaque do Oi/Macaé foi a líbero Michelle. A jogadora foi a melhor recepção e a melhor líbero da rodada.
O técnico de Macaé, Luizomar de Moura, fala sobre a expectativa para a próxima partida:
- Num jogo desse nível, uma bola perdida faz a diferença. Foi o que aconteceu com a nossa equipe em alguns lances no primeiro jogo, desperdiçando bolas em momentos chave. Mas o jogo foi igual. Saímos de cabeça erguida, sabendo que temos de empatar a série em casa. Lutamos o ano inteiro para chegarmos até aqui em iguais condições com os favoritos. Não posso tirar os méritos da vitória do Finasa/Osasco, que esteve bem no ataque, pressionando a nossa defesa. Precisamos ter um pouco mais de capricho na defesa e matar as bolas de contra-ataque. Ficou aquela sensação no final, de poder levar o jogo para o tie-break. Criamos situações, mas não soubemos fechar pelo calor do jogo. Mas a equipe saiu ciente de que pode reverter o quadro, afirmou.