Foto: Rui Porto Filho
A competição foi encerrada neste sábado (13) na quadra do Ciep Municipalizado Maringá (Campo do Oeste)
A Olimpíada da Pessoa com Deficiência (Olimpede) encerrou, neste sábado (13), a Semana Municipal da Pessoa com Deficiência com muita inclusão. Dezenas de pessoas com deficiência participaram da festa esportiva, nas modalidades de futsal, arremesso de basquete, prova de habilidades, atletismo de 100 metros e basquete paraolímpico, ocorrida na quadra do Ciep Municipalizado Maringá (Campo do Oeste).
O evento, promovido pela secretaria de Desenvolvimento Social e executado pela subsecretaria de Acessibilidade e Proteção à Pessoa com Deficiência em parceria com o Conselho Municipal dos Diretos da Pessoa com Deficiência (CMDPD), Fundação de Esporte e Turismo de Macaé (Fesportur) e outras entidades como as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e de Apoio ao Deficiente Auditivo (Amada), faz parte do programa “Viver sem Limites” que visa destacar ações de políticas de acesso, inclusão social, e acessibilidade.
As competições foram realizadas durante toda a manhã e incluíram, além dos assistidos da Amada e Apae, os estudantes do Ciep Maringá, que participam na educação inclusiva.
Para a subsecretária de Acessibilidade, Camila Butinholli, a Olimpede foi muito positiva e provou, mais uma vez, o potencial que o esporte tem de inclusão social, integração e promoção da qualidade de vida para as pessoas com deficiência. “Pudemos reunir várias modalidades e ao mesmo tempo as pessoas com as suas diferenças, com integração de vários tipos de deficiência auditiva, intelectual e cadeirante”, disse, agradecendo a todas as instituições parceiras da Semana Municipal da Pessoa com Deficiência. Já o vice-presidente da Fesportur, Henrique Gama, completou sua fala. “Muito bacana que a Fesportur possa estar junto, até porque o esporte é inclusivo. Um dos objetivos nossos é criar e gerar portas para a acessibilidade”.
Depois de jogar um pouco com o time de basquete paralímpico, o presidente do Conselho Municipal dos Diretos da Pessoa com Deficiência (CMDPD), Paulo Barcellos, avaliou como positivos todos os eventos e chamou a atenção à grande conquista do município, nesta semana, junto à Associação das Empresas de Serviços de Petróleo (Abespetro/RJ), para o projeto que flexibiliza cota para pessoas com deficiência em empresas.
- Conseguimos inserir no projeto uma cláusula que permite as empresas, ao assinarem junto ao Ministério Público o cumprimento de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), fornecer a bolsa de aperfeiçoamento para a prática esportiva dos atletas não profissionais, vinculados às entidades que trabalham com as pessoas com deficiência – comemorou.
Feliz por estar participando do basquete paralímpico, Sávio dos Santos, de 19 anos, estudante da sétima série do ensino fundamental no colégio polivalente disse que já está há três anos no time. Ele conta como ingressou no time. “Soube por um treinador e logo me integrei na equipe. Hoje me sinto inclusivo porque o esporte além de ser saúde, me realiza”. Wallace Moura de 16 anos, que estuda o primeiro ano do ensino médio e também joga no basquete em cadeira de rodas há mais de dois anos, revelou seu contentamento com nova contratação. “Gosto muito de jogar e agora fui contratado pelo time paralímpico Adfego de Goiânia, para jogar no próximo ano”, festejou.