Música de qualidade não faltará no Fest Verão. Além dos nomes famosos que virão para o evento, a prata da casa também vai mostrar seu talento cultural. Se apresentam para o público a Orquestra de Choro Viriato Figueira e o Coral da Cidade de Macaé, a partir das 17h30m, na próxima sexta-feira, dia 20.
São 25 músicos na Orquestra de Chorinho. Violões, cavaquinhos, flautas transversas, pandeiros e até piano, além de outros como violino, bateria e baixo, são os instrumentos do grupo, que é pioneiro na região neste tipo de música. Segundo o regente da Orquestra, Jean Carlos Chaves Batista (Jean Macahe), o nome Viriato Figueira deve-se ao fato de este ter sido um dos primeiros chorões do Brasil, sendo macaense de nascimento. “Uma de suas composições, intitulada “Só pra moer”, é considerada uma das mais belas do repertório de choro”, afirma Teresinha Vasconcelos, coordenadora da Escola de Artes Maria José Guedes.
Para Jean Macahe, o objetivo da Orquestra é resgatar a verdadeira música brasileira, a saber o choro e o samba, levando-a para as pessoas que não a conhecem. Dentre as diversas canções que a Viriato Figueira vai apresentar – apenas instrumentalmente, não há vozes – estão “Flor do Abacate”, de Álvaro Sandim, “Naquele Tempo”, de Pixinguinha em parceria com o macaense Benedito Lacerda, e “Morcego”, de Irineu de Almeida.
Para caprichar na apresentação, os músicos estarão ensaiando na Sociedade Musical Nova Aurora, nos dias 17, 18 e 19, às 19h. A Orquestra pertence ao Conservatório Macaé de Música, porém há participações especiais de músicos vinculados à Nova Aurora. “Isto só incrementa a parceria entre as entidades”, conclui Jean, lembrando que os interessados em participar da Orquestra de Choro devem inscrever-se nos dias seis e sete de fevereiro, no Centro Macaé de Cultura. Na ocasião estarão ocorrendo as inscrições de novatos no Conservatório Macaé de Música.
Para o estudante Denílson Sérgio, 23, que toca cavaquinho, é muito importante participar da Orquestra, que além de aperfeiçoar tudo que aprende durante a semana (canto e teoria) também proporciona a valorização da cultura brasileira, Já Nelson Emerick (60), que toca sax e flauta transversa na Viriato Figueira, disse que está realizando o sonho de tocar numa Orquestra. “Eu gosto de música, é o que eu gosto de fazer”, finaliza.