Orquestra Popular toca autores famosos na Praça das Artes

15/06/2016 18:18:00 - Jornalista: Lourdes Acosta

Foto: Bruno Campos

Chorinho, bossa e samba fazem parte do repertório

Mais uma vez a Orquestra Popular de Macaé (OPM) ensaia um repertório de música popular brasileira atraindo a atenção de dezenas de pessoas. O evento, que faz parte do projeto "Ensaios Abertos", da Escola Municipal de Artes Maria José Guedes (Emart), mantida pela Fundação Macaé de Cultura (FMC), ocorreu nesta quarta-feira (15), na Praça das Artes do Centro Macaé de Cultura.

- Esta é uma iniciativa importante: trazer para a Praça das Artes a música que tem atraído público semanalmente. Nosso intuito é democratizar o acesso à cultura, oportunizando às pessoas transeuntes, que vão ao banco, às compras ou saem do trabalho, ouvir uma orquestra que instrumentaliza a música. É a OPM mais próxima da população -, avaliou a presidente da Fundação Macaé de Cultura (FMC), Tânia Jardim.

Os ensaios da orquestra, formada por músicos profissionais e ex-alunos da Emart, objetivam aprimorar o conhecimento técnico do instrumentista, proporcionando ainda, música de qualidade como o chorinho, a bossa e o samba para quem ouve.

Repertório - O repertório desta quarta-feira foi composto por peças de autores famosos como Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha e Banda Black Rio, entre outras. "Hoje fizemos um ensaio mais demorado, corrigindo arranjos e melhorando a performance da orquestra com um repertório eclético. Tocamos maxixe, funk anos 70 e música popular brasileira. Dentre elas estavam 'Corta jaca', de Chiquinha Gonzaga; 'Dando topada' e 'Assim é que é', de Pixinguinha e 'Mister funk-samba', da banda Black Rio", revelou o maestro que rege a OPM, Bruno Py.

O aposentado Roberto Dias (72 anos), que estava apreciando o ensaio da orquestra, disse que já tem cadeira cativa toda quarta-feira na Praça das Artes para ouvir a OPM. "É uma feliz coincidência estar aqui toda quarta, pois mesmo sendo macaense moro em Niterói e sempre que venho corro para ouvir esse tipo de música que faz bem à alma. Tive pai músico e tenho um irmão que é músico. Vivi a música instrumental dentro de casa, por isso aprecio esta orquestra", acentuou.

Para o músico gospel Chando Carvalho (34 anos), que reside em Macaé há 15 anos, a música instrumental relaxa o corpo e a mente. "Numa semana estressante de trabalho, passar por aqui e ouvir a orquestra de Macaé é relaxante". Já Fabiana Braga (38 anos), moradora da Aroeira, destacou que a música a atraiu. "Estava passando aqui em frente ao teatro e a música chamou minha atenção", apostou.