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Outubro Rosa: hortaliças são doadas a pacientes da ESF de Campo do Oeste

14/10/2024 12:26:00 - Jornalista: Carla Cardoso

Foto: Ana Chaffin

A ação aconteceu na manhã desta segunda-feira

Manter uma alimentação saudável, rica em frutas e vegetais, além de praticar atividade física regularmente, evitar cigarros e álcool, é uma das mudanças de hábitos, que podem reduzir o risco de desenvolver câncer de mama. As pacientes da ESF de Campo Do Oeste receberam essas e outras informações na manhã desta segunda-feira, em uma programação especial do Outubro Rosa, que contou com uma colheita simbólica de hortaliças do projeto “Que mato é esse”.

Além de uma palestra especial, auriculoterapia e agendamento de exames, quem esteve no local também participou de um café da manhã saudável e recebeu diversas hortaliças orgânicas e sem nenhum tipo de agrotóxico. Foi exatamente nessa ESF que o projeto nasceu há oito anos.



“Dentro desse programa, fizemos uma ação educacional de orientação de prevenção e ao distribuir a colheita de sua horta, mostra a importância da alimentação saudável que também é um remédio preventivo, que a gente espera que, cada vez mais, as pessoas entendam isso e possam estar cultivando em casa, em qualquer vasinho, em qualquer pedacinho de terra, para expandir cada vez mais essa necessidade de se alimentar de forma saudável”, explica o assistente social Jaques Cavalcanti, idealizador do projeto.



Entre as hortaliças colhidas, foram doadas alfaces roxa, crespa, americana, lisa, chicória, taioba e até rabanete, colhido pela primeira vez no projeto.



“A prioridade é atender os acamados e restritos, mas sempre que há excedente nós doamos para os pacientes. Em breve teremos mais oito canteiros para serem colhidos e distribuídos”, acrescenta Jaques.



Gerente da ESF Campo Do Oeste, a enfermeira Eleonora Feydit, acredita que a doação das hortaliças traz um estímulo a mais para os cuidados com a saúde, por meio da alimentação.



“Cerca de 21% do câncer de mama pode ser prevenido por mudanças de hábitos. Aqui, na nossa horta, não tem nenhum tipo de agrotóxico. Na atividade desta segunda, tivemos alongamentos, auriculoterapia, exames clínicos, solicitação de mamografia e agendamento para coleta de preventivo”, observa Eleonora.



Ela ressalta a importância da parceria com a com a UFRJ, que trouxe a professora Glaucia e seus alunos, para dar informações importantes de prevenção e cuidados.


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