Nesta quinta-feira (05), às 20h30, a Fundação Macaé de Cultura dá início à tradicional Paixão de Cristo, peça aberta gratuitamente ao público no Teatro Municipal. Na quarta-feira (04), a encenação reuniu convidados especiais. Até domingo de Páscoa (08), as sessões ocorrem no espaço, cuja capacidade é de 500 pessoas.
Entre sexta-feira (06) e domingo, haverá duas encenações: às 18h30 e às 21h. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria do teatro, a partir das 13h. Só vale para o mesmo dia. Ao todo são sete apresentações para a população se emocionar com os últimos dias da vida de Cristo na Terra, e seu sofrimento em prol da humanidade, uma vez que, segundo a doutrina cristã tudo que ele passou foi por amor a cada pessoa do mundo.
- Mais uma vez a população macaense poderá ver no Teatro Municipal um grandioso espetáculo, a exemplo do que vem acontecendo desde o ano 2000, para abrilhantar a tradição da Semana Santa – frisa a presidente da FMC, Ivana Mussi. Ela diz ainda que até 2004, a Paixão de Cristo foi dirigida pelo ator e diretor Marcelo Saback.
O atual diretor, Cyrano Rosalém, reescreveu o texto e introduziu novos personagens à peça, como o anjo Gabriel, que contracena com Jesus, na intenção de reforçar o lado místico da história. Dentre as mudanças, consta mais enfoque nos textos bíblicos.
Com uma hora de espetáculo, a peça busca dar tratamento especial aos três anos de pregação de Jesus. “Outras versões preferem enfatizar apenas episódios referentes ao nascimento e à morte do Senhor”, explica Rosalém, acrescentando que esta é a segunda vez que é escolhido para dirigir a Paixão de Cristo, em Macaé. Ivana Mussi participa da equipe técnica da peça como diretora de gestos e coreógrafa. O ator principal será Al de Barã Bastos, que interpreta Jesus também pela segunda vez.
Com A Paixão de Cristo totalmente repaginada, Rosalém faz uma revelação contundente referindo-se aos 28 atores que integram o elenco. “Nos anos anteriores utilizamos atores de outras cidades, como Paulo Giardini (Pilatos) e Kiko Mascarenhas (Jesus). Mas os atores da cidade atingiram um estágio tal que não há mais necessidade de importar talentos para realizar um bom trabalho. Os atores macaenses estão preparados para interpretar qualquer personagem, sem ficar devendo nada a ninguém”, elogia o diretor.