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Parque Atalaia na reta final de abertura

05/07/2005 16:06:05 - Jornalista: Marilene Carvalho

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) está ultimando os detalhes para a abertura do Parque Municipal Natural Atalaia (Parna), prevista para o mês de agosto. Em parceria com a UFRJ, o órgão fará o inventário dos peixes existentes para verificar a diversidade de espécies, visando a atualização do Plano de Manejo.

Na sede administrativa do parque será instalada uma base de rádio que vai dar suporte às equipes técnicas e ao trabalho de fiscalização. A prefeitura terá que providenciar também a substituição das atuais pontes de acesso, que não estão em conformidade com as técnicas ambientais. Outra providência que falta para a inauguração do Parque Atalaia é a construção do portal.

A Semma projetou também a instalação de um centro de recuperação e reintrodução de animais silvestres, para funcionar dentro de uma área específica do parque. Atualmente, os animais são tratados por um veterinário na própria sede da Secretaria, e levados de volta a seus habitats depois de recuperados.

O estudo de zoneamento constante do Plano de Manejo definiu as atividades possíveis para cada área do parque, determinando os locais de visitação, de lazer e de preservação. Foram estabelecidas cinco zonas: a primitiva, totalmente conservada; a de uso extensivo, com alguma alteração humana que poderá ser acessada para fins científicos, educacionais e de lazer; de uso intensivo, áreas já alteradas onde estão as instalações para atendimento ao público, e instalação de um viveiro de mudas para promover o desenvolvimento florestal em áreas degradadas; de uso especial, restrita à passagem de uma linha de transmissão da CERJ (Ampla); e zonas de recuperação para futura inserção à zona de uso extensivo.

Como a área do parque, incluindo seu entorno, é constituída de ilhas de matas preservadas, a metodologia que se pretende aplicar segue a tendência do que acontece com a maioria das unidades de conservação já implantadas, a de se criar corredores ecológicos que permitam uma maior integração biológica entre os trechos isolados pelos desmatamentos.