O Projeto Patrulhamento Escolar, em parceria com a secretaria de Educação, retomou suas atividades, passando a oferecer maior proteção e segurança aos alunos e professores das redes pública e privada de educação. A ação se reflete na comunidade que mora ou circula nas proximidades das escolas.
Lançado pela Guarda Municipal, o trabalho abrange, inicialmente, 123 escolas. São empregados no projeto oito agentes municipais especialmente treinados e duas viaturas de radiopatrulhamento.
Além disso, o projeto prevê constantes reuniões de avaliação e a realização de palestras e outras atividades educativas, que serão ministradas pelo efetivo de guardas responsáveis pelo patrulhamento escolar junto às unidades de ensino.
Segundo Patrícia Moura, inspetora do Patrulhamento Escolar, a Guarda está pontuando as escolas que apresentam um maior índice de violência. A partir disso, está propondo que o primeiro contato seja com o diretor e vice-diretor das escolas e com o Colegiado Escolar, que, junto ao chefe da guarnição, discutirão quais os problemas mais comuns para desenvolver uma ação educativa e não punitiva. “Todos querem uma solução educativa para o problema”, disse.
Ela destacou que os agentes que atuam no projeto são qualificados. “São pais, estudantes, professores e educadores”. Informou também que não pode ser proposto um trabalho único para todas as escolas, porque cada uma vivencia um problema diferente.
A inspetora frisou que não adianta a guarda realizar, por exemplo, uma palestra simplesmente num determinado colégio. “Temos que entrar com uma programação mais sistemática de ações”, explicando que o grande problema enfrentado por todas as escolas envolvidas é a violência, seja ela causada por drogas, por assédio ou agressões de vários tipos, inclusive sexuais.