A coordenadoria do Programa Macaé Cidadão deu início nesta quarta-feira, no Paço Municipal, ao curso de formação dos pesquisadores que participarão da Pesquisa Domiciliar. Cem pessoas participam do treinamento, que será concluído no próximo dia 10. A pesquisa começará na segunda quinzena deste mês, com previsão de término em março de 2007.
A pesquisa domiciliar vai identificar o perfil da família macaense. “Com bases nesses dados a prefeitura poderá formular e acompanhar as políticas sociais”, explica a coordenadora do Programa Macaé Cidadão, Amélia Guedes. A última pesquisa foi realizada nos anos de 2001 e 2002.
Amélia fez questão de frisar a importância da população receber bem o pesquisador. “Todas as informações serão revertidas em prol da população. Por isso é tão importante o cidadão responder corretamente às perguntas”, esclarece a coordenadora do Macaé Cidadão. Com dados sérios e atualizados, diz Amélia, o governo municipal poderá atender melhor a população.
Para o chefe adjunto da unidade estadual do IBGE no Rio de Janeiro, José Roberto Scorza, pesquisas como as do Macaé Cidadão ajudam a identificar as particularidades do cidadão, um trabalho que se difere do IBGE, que faz um levantamento macro. “Para um gestor, esses dados servirão de guia para ele administrar sua cidade”, avalia.
No primeiro dia de treinamento, temas como os desafios da gestão municipal, a informação como instrumento de cidadania, levantamento e análise estatística da realidade foram abordados por sociólogos e gestores municipais.
Estiveram presentes ao evento, o secretário de Governo, André Braga (um dos palestrantes na parte da manhã), secretário de Comunicação, Romulo Campos, o presidente da Mactran, Fernando Magalhães, o diretor de Transporte, Jayme Couto, o secretário de Meio Ambiente, Fernando Marcelo, o presidente da Emhusa, José Cabral da Silveira e representantes do Fundec, Secretaria de Trabalho e Renda e da Procuradoria.