Conhecer melhor as estruturas física e administrativa de terreiros de candomblé e umbanda em todo o município é o objetivo da nova pesquisa da Coordenadoria do Programa Macaé Cidadão. O trabalho, feito por 17 pesquisadores, começa na próxima quarta-feira (19) e vai até 30 de julho. São cinco meses em que os coletores de informação percorrerão os locais do culto nas áreas urbana, periférica, rural e distrital de Macaé.
Além disso, eles tomarão ciência sobre a quantidade de participantes nas cerimônias religiosas e as atividades filantrópicas e sociais que os religiosos desempenham para a sociedade macaense. “O trabalho visa a obtenção de cadastro de cerca de 100 terreiros. Traçaremos o perfil e as peculiaridades desses espaços, atendendo solicitação da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde”, conta a coordenadora da Coordenadoria Geral do Programa Macaé Cidadão, Amélia Augusta Guedes.
Dessa forma, políticas sócio-culturais poderão ser desenvolvidas ao público alvo da pesquisa – umbandistas e adeptos do candomblé -, espalhado nos quatro cantos do município. A Coordenadoria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Corafro), outro órgão público vinculado à prefeitura de Macaé, também solicita os dados e as respostas a respeito deste universo religioso.
Com a finalidade de que haja planejamento, preparação e organização na pesquisa, o Macaé Cidadão realiza nas manhãs de segunda-feira (17) e terça-feira (18) treinamento para os pesquisadores. O curso será na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Macaé (Fafima). Entre os ensinamentos e palestras, que os coletores de informação irão receber, encontram-se: “Apresentação da Pesquisa”, “Orientações para preencher o Formulário”, “Metodologia e Técnica de Pesquisa” e “Avaliação do Treinamento”.