Foto: Divulgação
Maior símbolo natural da APA do Sana é limpo para preservação do meio ambiente
Representantes da Secretaria de Ambiente, moradores do Sana e voluntários realizaram um trabalho de remoção de pichações nas pedras do Peito do Pombo, localizado na região serrana do município, que tem 1200 metros de altitude. A ação teve duração de 10 horas entre caminhada e atividades de recuperação do monumento, considerado maior símbolo natural da APA do Sana (Sanapa).
Segundo informações da Secretaria de Ambiente, a ação integrada de diversos órgãos do governo começou no último final de semana e terá monitoramento permanente com o objetivo de preservar o patrimônio ambiental. Além disso, a proposta é contribuir para o ordenamento da APA do Sana. Também foi realizada uma vistoria técnica na trilha de acesso ao Pico do Peito do Pombo. A ideia é minimizar o agravamento da erosão na trilha e, ainda, aumentar a sustentabilidade da área.
Para acabar com as pichações nas pedras rochosas do Peito do Pombo, foi feita a raspagem com escova de aço e água e, em seguida, aplicado um pigmento feito de cimento e água. As pedras foram pintadas com esse pigmento que não agride o ambiente, mantendo a cor natural das pedras e preservando a bela paisagem do local.
As ações terão continuidade de acordo com as diretrizes do grupo de trabalho composto por vários órgãos do município. A orientação da Secretaria de Ambiente é que os grupos utilizem um livro de assinatura para registrar a chegada ao topo da montanha e, assim, possa evitar as pichações.
Outra frente de trabalho no Pico do Peito do Pombo é coibir o corte de vegetação do local, utilizada para a formação de fogueiras, que pode causar erosão do solo. Para isso, a prefeitura investe na capacitação de monitores e fiscalização da área de preservação permanente.
O Pico Peito do Pombo está situado na Serra do Mar, mais precisamente na região serrana do município de Macaé, próximo à localidade de Arraial do Sana, quase na divisa política com Nova Friburgo. Para chegar até lá é preciso enfrentar uma caminhada de duas a três horas em meio à Mata Atlântica.