A 25º Oficina de Mobilização aconteceu nesta quinta-feira (22) no bairro do Mirante da Lagoa, no Centro Comunitário São Francisco de Assis. As oficinas realizadas pela Coordenadoria Geral do Plano Diretor (Cogeplad) são direcionados às lideranças dos bairros e aos moradores com a finalidade de apresentar o processo de elaboração da nova Lei e discutir quais demandas o plano deverá atender.
O coordenador do Plano Diretor, Hermeto Didonet, explicou aos moradores a metodologia de trabalho e fez uma apresentação sobre o município de Macaé. “Temos que ter uma visão crítica sobre situações que precisam ser mudadas. Através da Lei do Plano Diretor vamos planejar e direcionar para onde a cidade vai crescer daqui para frente. Durante o processo de construção, que privilegia a participação popular, os moradores da cidade têm a oportunidade histórica de apontar o que deverá constar no Plano Diretor”, ressaltou.
Entre os participantes da oficina, estava o presidente da Associação de Moradores do Mirante da Lagoa, Sérgio Augusto Nunes que também falou sobre a importância da elaboração do Plano Diretor.
“Quem sabe e conhece o que é um Plano Diretor sabe a importância disso. O trabalho que está sendo realizado no município é exemplar. Hoje é o momento que vocês têm a oportunidade de mostrar aos órgãos públicos o que a gente precisa para o Mirante da Lagoa”, disse Sérgio.
Segundo ele, que participa ativamente de todo os cursos e eventos promovidos pela coordenadoria do Plano Diretor, a principal necessidade para o Mirante da Lagoa é a construção de uma estação de tratamento de esgoto. Outra demanda apontada pelo presidente da associação, é o término do calçamento e controlar a altura dos gabaritos que atualmente é de prédios de três andares. “O Mirante está crescendo e como a Lei é para os próximos 10, 20 anos, temos a preocupação em também de que não venham a ter prédios com altura maior que essa”, enfatizou.
Hermeto Didonet, enfatizou também que os moradores devem contribuir com idéias, vivenciando não só os problemas do bairro quanto da cidade como um todo. “Devemos elencar prioridades que vão constar no texto base do Plano Diretor e que vai ser discutido em audiência pública para serem aprovados”, disse Didonet.
O engenheiro químico, Valdir Barbosa, morador de Macaé há 5 anos e no Mirante da Lagoa, há 4 meses, concorda com o presidente da associação de moradores que o maior problema é o esgoto: “O segundo é o trânsito na entrada e saída do Mirante. Precisamos de um semáforo”, explicou. Além dele, outros moradores também externaram a preocupação com o acompanhamento da implantação do Plano Diretor.
“Quando o prefeito criou a Coordenadoria Geral do Plano Diretor foi para centralizarmos a elaboração da nova Lei, e principalmente, acompanharmos a sua implantação”, respondeu Didonet.