A Secretaria Municipal de Educação está discutindo a construção de uma Rede Pública de atendimento especializado nas escolas macaenses. O objetivo principal é oferecer mais espaços de referência em aprendizado para alunos especiais, bem como dar capacitação contínua aos profissionais que vivem a questão no seu cotidiano. A proposta segue a Política Nacional de Educação Especial do Ministério da Educação (MEC). Macaé possui cerca de 3000 alunos com necessidades especiais.
A vice-prefeita e secretária de Educação, Marilena Garcia, ressalta que a secretaria tem ampliado a oferta de ensino aos alunos especiais. “Em 2009, foi realizado, pela primeira vez, concurso público para professor de Libras, Braille, Intérprete e professor especializado para atender nas salas multifuncionais, suprindo as necessidades de acesso ao conhecimento, disponibilizando o ensino de linguagens e de códigos específicos de comunicação e sinalização”, acrescenta.
A coordenadora geral da Subsecretaria Pedagógica, Júlia Abreu, destaca a importância do atendimento do aluno que apresenta deficiência pedagógica e que deve ser atendido pela equipe de Educação Especial, responsável em dar o encaminhamento a outros setores. “A equipe deve estar atenta quanto a necessidade de encaminhar o aluno ao Cemeaes, Centro de Apoio Psicossocial Infantil (Capsi) ou outras especialidades, como fonoaudiólogos”, diz.
Ela acrescenta ainda que a equipe multifuncional da Secretaria de Educação é itinerante e composta por assistente social, psicóloga e uma fonoaudióloga. A Educação conta com o Programa de Apoio Técnico Pedagógico, onde o professor terá noções, quando é necessário encaminhar o aluno para o reforço escolar simplesmente, ou reforço escolar específico, destinado a estudantes que precisam ser trabalhados na questão da leitura e escrita.
A coordenadora de Educação Especial, Alda Canabarro, lembra que muitas crianças são encaminhadas para o tratamento específico, no entanto, os pais não prosseguem. “O professor deve estar atento de como funciona essa família e tratar o aluno não apenas como um “ser pedagógico”. O profissional precisa saber como tratar alunos com cuidados especiais”, afirma.
Macaé possui 3000 alunos com necessidades especiais e a rede municipal de ensino procura sempre realizar curso de formação para os professores, visando implementar a política defendida pela secretária Marilena Garcia e da subsecretária de Ensino Pedagógico, Gelda Tavares, de que todos os alunos devem ser incluídos pela rede municipal de ensino sempre com qualidade no atendimento.
- Para capacitar nossos profissionais oferecemos formações específicas. Recentemente, realizamos o curso de libras e braile e dentro em breve estaremos realizando outras capacitações, conclui.