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De acordo com Conceição Franco, no sábado (28), às 10h, haverá outro lançamento desse mesmo livro
Uma riqueza histórica e cultural. É assim que se comenta sobre o livro “Povoamento, catolicismo e escravidão na antiga Macaé (séculos XVII ao XIX)”. Esta obra é constituída por oito artigos escritos por nove historiadores e terá o seu lançamento na próxima sexta-feira (27), às 19h, no Solar dos Mellos, na Rua Conde de Araruama 248.
Essa coletânea é fruto do projeto “Macaé em Fontes Primárias” da Vice-Presidência de Acervo e Patrimônio Histórico, da Fundação Macaé de Cultura. Sua coordenadora é a historiadora Conceição Franco, que também escreve para esse livro, o artigo “Notas sobre a presença e a atuação da Igreja Católica na antiga Macaé”, um trabalho em conjunto com sua ex-orientadora, a doutora em História, Cláudia Rodrigues.
Sobre história local, patrimônio e memória há artigos dos historiadores Paulo Knauss e Mary Del Priore. A respeito do tema catolicismo e povoamento, os historiadores Anderson de Oliveira, Marcia Amantino, Claudia Rodrigues e Conceição Franco trazem informações. Já acerca de escravidão e fontes, os historiadores Roberto Guedes, Marcio de Souza Soares e Ana Lúcia Nunes Penha desenvolvem artigos.
De acordo com Conceição Franco, no sábado (28), às 10h, haverá outro lançamento desse mesmo livro – “Povoamento, catolicismo e escravidão na antiga Macaé (séculos XVII ao XIX” – no Colégio Municipal Pedro Adami, em Córrego do Ouro.
Como justificativa para isso, ela lembra que seu artigo fala sobre freguesias em Macaé e a maior freguesia situava-se em Córrego do Ouro. “Queremos prestar homenagem àquela população, além de também valorizarmos o meio estudantil para onde convergem todos os conhecimentos históricos”, diz Conceição.
Um trecho do livro
Um trecho do livro contido no artigo “Notas sobre a presença e a atuação da Igreja Católica na antiga Macaé”, de Conceição diz que:
“Ao analisarmos o processo de ocupação e povoamento da região que daria origem à vila e, posteriormente, cidade de Macaé, verificamos que desde os primeiros momentos a Igreja católica se fez presente, não só no sentido de garantir o povoamento da região, em contatos com os grupos indígenas, mas também passando pelo reconhecimento da projeção econômica da localidade que, desde fins do século XVIII, se dedicou à produção de alimentos para o abastecimento interno da colônia e, depois, do império, além de ter tido papel significativo no processo de legitimação e afirmação das fortunas e hierarquias”.