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Praia Campista: continua a reconstrução do calçadão na orla

14/09/2007 15:52:29 - Jornalista: Maria Izabel Monteiro

A prefeitura de Macaé e a secretaria Executiva de Obras (Semob) continuam as obras de reconstrução dos cerca de 700 metros do calçadão da Praia Campista. Parte desse calçadão foi destruída pela ressaca que atingiu a orla de Macaé, em 28 de julho, levando a ciclovia e calçada, afetando também o calçamento da Avenida Atlântica em três pontos: em frente a AABB, Clube Cidade do Sol e edifício Macaé Palace.

Quando a forte ressaca atingiu essa parte da orla da Praia Campista, a primeira ação da Semob foi colocar centenas de sacos de areia para conter a força do mar e proteger o restante da pista e as residências situadas no local. Quando a ressaca acabou, foram iniciadas as obras de proteção, utilizando estacas de aço, ou piper drill (tubos de perfuração) nos dois lados da calçada a ser reconstruída. Foram colocadas 200 estacas de cada lado, distanciando uma da outra em um metro, totalizando 400 estacas de aço de mil milímetros.

Para realizar o trabalho, a Prefeitura utiliza o serviço de homens e de uma escavadeira 320, uma máquina versátil, segundo o secretário executivo de Obras, Tadeu Campos.

- A máquina trabalha na areia, cava e bate estaca. Esse é um serviço lento, quase artesanal, porque estamos trabalhando abaixo do nível do mar em maré baixa, isso para garantir a segurança do muro de contenção que estamos construindo, evitando que, em nova ressaca a maré venha a “roubar” a areia e destruir o muro – disse o secretário Tadeu Campos, que vistoriou as obras, na tarde de quinta-feira (13).

O secretário ressaltou as dificuldades do trabalho e disse que o muro está sendo construído três metros para baixo do nível da pista, com utilização de muito concreto, areia e pedras. Lembrou que o muro de contenção antigo, destruído pela ressaca no final de julho, foi construído quando o nível do mar estava mais baixo e a faixa de areia da orla da Praia Campista era bem larga. “Com as mudanças no nível do mar e com as fortes ressacas dos últimos anos, levando grande parte da areia, principalmente onde não há vegetação de restinga, o muro não resistiu”, disse.

Tadeu Campos destacou a preocupação do prefeito Riverton Mussi com a realização cuidadosa da obra, para proteger essa parte da orla, com muitas residências, como vem sendo feito, também, na orla da Barra de Macaé e Fronteira, que vem sofrendo com as ressacas. Explicou que a máquina escavadeira leva, encaixa e alinha as estacas e que são utilizadas chapas e concreto para recompor a base para, depois, ser iniciada a recomposição da ciclovia, calçada e parte da pista destruída. Hoje, cerca de 100 metros da orla destruída já está pronta e o trabalho prossegue, até toda a área estar recomposta.