Foto: Romulo Campos
Com a secretária Nacional de Habitação, prefeito expõe projetos para comunidades periféricas
A melhoria das condições de infraestrutura urbana e habitação dos moradores dos bairros Nova Esperança, Nova Holanda e Malvinas foi o assunto do encontro do prefeito Riverton Mussi e da Secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, nesta terça-feira (29), em Brasília (D.F.). O prefeito busca a inclusão de Macaé na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), cuja primeira fase beneficia parte do bairro Nova Esperança com R$ 12 milhões: R$ 10 milhões do governo federal e R$ 2 milhões de contrapartida da prefeitura.
- Apresentamos à Secretária Nacional de Habitação o pedido para a inclusão de Macaé no PAC 2, mostramos as necessidades das comunidades da Nova Holanda, Nova Esperança e Malvinas e nossa expectativa agora é conseguir mais esta parceria com o governo federal porque o perfil dos bairros se enquadra na proposta do PAC – afirmou o prefeito. O presidente da Câmara Permanente de Gestão, Romulo Campos, acompanhou Riverton na reunião.
De acordo com Riverton, para a Nova Esperança, a expectativa é que todo o bairro seja beneficiado com as intervenções. “As obras em andamento no Nova Esperança incluem rede de esgoto, rede de água pluvial, pavimentação e também a instalação da rede de água potável, além da pavimentação”, comentou, lembrando que o projeto inclui também a construção de 64 apartamentos para moradores que hoje vivem em áreas de risco dentro do Nova Esperança, como a beira do canal.
- E agora nossa expectativa é estender a obra para todo o bairro – disse. Hoje, duas mil famílias são beneficiadas com as intervenções no Nova Esperança. A inclusão de Macaé no PAC 1 foi fruto de um pedido feito pelo prefeito ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva dia 3 de julho de 2007, no Rio, onde Riverton participou junto com o governador Sérgio Cabral de um evento do programa.
Prefeitura já investe R$ 35 milhões na Nova Holanda
Já para a Nova Holanda, além da obra em andamento no bairro, na qual a prefeitura injeta R$ 35 milhões, a ideia é a ampliação do projeto. “Vamos continuar a obra de drenagem de águas pluviais, esgoto e pavimentação na Nova Holanda e esperamos aumentar a intervenção com o PAC”, citou o prefeito. No projeto já em andamento, a Nova Holanda terá 5 mil e 500 metros quadrados de área pavimentada, 3,6 mil metros de rede de drenagem de águas pluviais e de esgoto.
- Para o bairro Malvinas, o projeto é incluir a área no PAC para receber obras de infraestrutura urbana, como drenagem, esgoto, pavimentação, área de lazer para as famílias e construção de unidades habitacionais para moradores em área de risco – destacou o prefeito.
Riverton convidou a secretária Nacional de Habitação para conhecer a obra do PAC 1 na Nova Esperança e ela se mostrou interessada. “O prefeito apresentou as propostas que foram inscritas pelo município no PAC 2, sabemos que o PAC 1 em Macaé está com um bom desenvolvimento, esperamos inclusive fazer uma visita”, disse Inês Magalhães.
Segundo a secretária Nacional de Habitação, a apresentação do prefeito foi clara e mostrou o objetivo de resgatar a qualidade de vida social e melhorar as condições de habitação dos bairros, junto com uma política de comprometimento ambiental. “Teremos uma rodada de conversa com os municípios na segunda quinzena de julho, vamos avaliar todas as questões e fazer um processo de seleção”, detalhou Inês.
O presidente da Câmara Permanente de Gestão, Romulo Campos, ressaltou que a expectativa é receber Inês Magalhães em julho, para ela conhecer a obra do PAC no Nova Esperança. “A comissão técnica do Ministério das Cidades participou da reunião e avaliou que o trabalho realizado na parceria entre prefeitura e governo federal no Nova Esperança é um ponto positivo para uma possível aprovação de Macaé no PAC 2”, frisou.
Para Romulo, o governo federal vai perceber a importância da continuidade do projeto em Macaé. “No Nova Esperança, já percebemos os primeiros resultados do projeto de urbanização e a satisfação da comunidade em receber obras que há muito tempo eram esperadas”, acentuou.
Com a conclusão das obras no Nova Esperança, a vazão da água pluvial chegará a 70 milímetros por hora no bairro. Estão sendo instaladas galerias retangulares para o escoamento da água pluvial com medidas de dois metros de largura por um de altura e outras de 1,5 metro de largura por um de altura.
