As potencialidades de negócios, o vigor econômico e a infra-estrutura de Macaé para grandes empreendimentos foram apresentados pelo prefeito Riverton Mussi a uma comitiva portuguesa formada por empresários e representante da Assembléia da República (poder Legislativo) nesta quinta-feira (31). O encontro, realizado no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, o Macaé Centro, foi acompanhado pelo vereador Paulo Antunes, além dos secretários de Comunicação, Romulo Campos, de Obras, Tadeu Campos e a secretária de Planejamento, Carla Mussi.
- Este foi o primeiro contato com a comitiva portuguesa, no qual discutimos projetos em que os empreendedores portugueses podem ser parceiros – ressaltou Riverton, acrescentando que intervenções de logística e infra-estrutura, como a construção do novo porto de Macaé, foram assuntos conversados.
O presidente da Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicação da Assembléia da República Portuguesa, o deputado Miguel Relvas, avaliou após a obtenção de dados socioeconômicos do município que Macaé está iniciando um novo ciclo focado no desenvolvimento. “Vimos que a cidade tem planejamento e vai concretizar as obras previstas já que percebemos o pensamento estratégico dos governantes. Por isso, há possibilidade de negócios entre Portugal e Macaé”, afirmou Relvas.
Segundo a diretora e coordenadora do Banco Efisa, do Grupo BPN, Ana Almeida, Macaé é um dos municípios visitados pela equipe portuguesa que tem maior chance de obter parceria de negócios, devido o desenvolvimento da infra-estrutura. “Esta é a diferença que marca Macaé das outras cidades, existe uma grande porcentagem de possibilidade de investimentos aqui, inclusive relacionados à indústria do petróleo e gás”, pontuou.
O secretário de Comunicação, Romulo Campos, fez uma apresentação para o grupo das características econômicas de Macaé, além do planejamento que a prefeitura está realizando, com o Plano Diretor. “Macaé contribuiu muito para a auto-suficiência do Brasil em petróleo. Somos responsáveis pela produção de 83% do óleo nacional. A cidade passou pelo ciclo da pesca até chegar ao ciclo do petróleo e hoje, com os projetos dos pólos Industrial, Tecnológico, ampliação do Pólo de Serviços e a construção do Complexo Universitário, investe no desenvolvimento sustentável”, explicou.