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Prefeitura acompanha mudanças no processo de contratação da Petrobras

15/03/2007 16:17:23 - Jornalista: Simone Noronha

A Secretaria de Indústria e Comércio de Macaé está acompanhado de perto as mudanças nos critérios de contratação adotados pela Petrobras na Bacia de Campos, na Gerência de E&P Service. Para esclarecer o assunto, o secretário de Indústria e Comércio, Alexandre Gurgel, se reuniu nesta quarta-feira (14) com o gerente de Comunicação da Petrobras na Bacia de Campos, Lincoln Weinhardt.

- Já encaminhamos cópia da resposta da Petrobras à toda a governança - Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial e Industrial de Macaé (Acim), Rede Petro, Firjan e pelo Grupo de Empresas Prestadoras de Serviços da Indústria do Petróleo e Afins (Geps). Queremos esclarecer este assunto para tranqüilizar a todos, explicou Gurgel.

No esclarecimento encaminhado pela Petrobras, a Gerência de Comunicação explicou que as mudanças foram adotadas pontualmente para contratos específicos e não se configura como uma regra a ser adotada por todos os contratos. De acordo com a nota, recentemente alguns contratos foram realmente revistos e tiveram parte de seus requisitos alterados. Dentre essas alterações adotadas, em determinados contratos, está a ampliação do limite para a instalação das oficinas prestadoras de serviço para até 650 quilômetros do perímetro urbano de Macaé.

Ainda segundo o esclarecimento, a alteração do requisito contratual teve como objetivo tornar os processos licitatórios mais competitivos. “Evidentemente que cada instrumento contratual possui características próprias e os requisitos exigidos nem sempre são os mesmos”, explicou o gerente de Comunicação. Na nota, ele esclareceu ainda que a Petrobras mantém uma permanente rotina de avaliação dos contratos que redunda em alterações sempre que é visualisada a possibilidade de melhorias comerciais, técnicas e operacionais no atendimento às demandas da empresa.

Segundo o secretário de Indústria e Comércio, esta discussão não se interrompe neste momento. Para ele, mudanças contratuais que venham a impactar a capacidade de fornecimento local de forma negativa provocam transtornos econômicos ao município e com certeza preocupam o governo e instituições parceiras.