A prefeitura de Macaé ampliou a capacidade de processamento da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do bairro Engenho da Praia. A estação passou por reforma geral: agora, a unidade opera com sua capacidade total, que atender a uma população de até seis mil pessoas. Nesta sexta-feira (20), o secretário de Obras, Tadeu Campos, e o subsecretário de Meio Ambiente, Carlos Renato, fizeram vistoria no local.
De acordo com o secretário de Obras, a ETE está pronta para o crescimento do bairro, que hoje tem cerca de quatro mil moradores. Além disso, a secretaria de Obras fez parceria com a construtora Gafisa, responsável por um novo loteamento no local, o Costa Paradiso. A empresa construiu uma elevatória no loteamento, o que vai contribuir para não saturar a rede de esgoto da prefeitura.
O subsecretário de Meio Ambiente destacou que a ETE do Engenho da Praia é uma unidade compacta que atende todas as recomendações e especificações da Fundação Estadual de Engenharia e Meio Ambiente (Feema). Segundo ele, a estação usa tratamento aeróbico e anaeróbico, que não deixam mau cheiro.
Até o final do ano, a região do Lagomar vai ganhar mais uma estação de tratamento de esgoto. O projeto está pronto e faz parte do pacote de obras para o bairro, que está recebendo R$ 29 milhões em investimentos de infra-estrutura. A ETE terá capacidade para atender a até 30 mil moradores. As duas estações da região vão despejar seus afluentes no Canal Macaé Campos.
De acordo com o secretário Tadeu Campos, as obras de macro drenagem do município, orçadas em R$ 242 milhões, também vão contribuir para o saneamento básico da cidade. O projeto inclui reforma e construção de redes coletoras de esgoto. Além da ETE do Lagomar, serão construídas outras duas na zona sul da cidade, nos bairros Vivendas e Mirante da Lagoa.
Junto com a ETE da Linha Verde, que está em obras, o município terá capacidade de atender com tratamento de esgoto 180 mil pessoas, deixando margem para acompanhar o crescimento da cidade. A prefeitura espera que, depois de prontas, as estações sejam suficientes para dar conta da vazão por pelo menos quatro anos sem necessidade de ampliação. Macaé conta hoje com três estações de tratamento de esgoto em funcionamento, que atendem a cerca de 50% da população.