Cento e dezoito representantes de Associações de Moradores de Macaé, além de fundações e conselhos, estiveram no auditório da Incubadora de Cooperativa, na manhã desta terça-feira (11). Motivo: apresentação dos secretários de Trabalho e Renda, Cláudio Bogado, e de Assistência Social, Valdeci Brandão, de convênio entre a prefeitura de Macaé e o governo Federal.
O objetivo é buscar a qualificação sócio-profissional e inserção no mercado de trabalho para três mil jovens com idades entre 16 e 24 anos, que nunca tiveram emprego formal. Tudo isso faz parte do Programa Macaé Primeiro Emprego e Projeto Juventude Cidadã.
De acordo com Cláudio Bogado, o convênio também visa promover a elevação da escolaridade e da formação pessoal. “Nossa meta é proporcionar a promoção da cidadania e da inclusão social”, destaca. Além disso, haverá estímulo a serviços voluntários à comunidade, cuja meta é desenvolver questões sócio-culturais. Dessa forma, o público alvo receberá individualmente R$ 120 mensais, como benefício aos trabalhos em campanhas públicas e em órgãos públicos e privados, sem fins lucrativos.
Conforme disse Valdeci Brandão, o convênio resulta da interação entre a comunidade e o governo. “Juntos trabalharemos para promover a cidadania. Todos com propostas e críticas, com o fim de construirmos juntos um mundo melhor”, explica. Para ele, mobilizar as associações de moradores tem por finalidade integrar as ações de governo com as demandas identificadas dentro de cada comunidade. Bogado enfatiza que esta é uma ação não só da Semtre, mas de todo o governo municipal.
Convite
Durante a apresentação, foi feito convite às associações de moradores para que no próximo dia 18, no Teatro Municipal, entre 9h e 16h, levem todos os jovens entre 16 e 24 anos, sem emprego, portando apenas um documento. Lá a Semtre vai cadastrá-los. Posteriormente, haverá seleção e matrícula com apresentação de documentos mais específicos.
Cláudio Bogado pede para que os jovens dêem endereços acessíveis e números de telefones nos quais se realize efetivamente o contato. “Temos visto pela Central de Atendimento ao Trabalhador (Caet) que em inúmeros casos enviamos cartas convocando para emprego, mas não acontecem respostas”, adverte.