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Prefeitura beneficia 23 mil pessoas com aterro na Nova Esperança

22/08/2007 16:21:54 - Jornalista: Maria Izabel Monteiro

A comunidade de Nova Esperança continua recebendo atenção da prefeitura de Macaé, enquanto aguarda a liberação da área, anunciada pelo governador Sérgio Cabral, atendendo a solicitação do prefeito Riverton Mussi, para realização das obras de infra-estrutura. A Secretaria Executiva de Serviços Públicos (Semusp) continua o aterro em várias ruas que alagavam, causando problemas aos moradores, principalmente com a invasão de mosquitos e outros insetos.

- A Nova Esperança é uma comunidade grande e conta com 56 quilômetros de ruas. Vivem aqui cerca de 23 mil moradores, que sempre tiveram dificuldades, já que a prefeitura não podia realizar ações de melhorias, por ser área de invasão. Mesmo antes do anúncio de liberação da área feita pelo governador Sérgio Cabral, a prefeitura vem realizando melhorias na localidade – diz o secretário Executivo de Serviços Públicos, Delorme Ramos.

Além do aterro em várias ruas, a Semusp realiza melhorias como alargamento, compactação e colocação de solo brita, para facilitar o acesso aos moradores. Eles sofriam com a poeira em época de estiagem e muita lama quando chovia. Foram instaladas na comunidade seis caixas de água comunitárias, já que o local não conta com atendimento da Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae). Antes das caixas de água comunitárias, os moradores tinham que comprar latões a R$ 5, dificultando a vida de muitas famílias.

A comunidade recebeu quatro caixas d’água de cinco mil litros e duas de dez mil litros. As caixas foram espalhadas por vários pontos da localidade e são abastecidas diariamente por caminhões da Semusp. O secretário informa que na tarde de terça-feira (21), reuniu-se com o superintendente da Cedae, Marcos Túlio, que liberou uma bica d’água para encher os caminhões que levam água às comunidades carentes, onde a companhia ainda não faz o atendimento.

- Com a liberação dessa bica, no centro da cidade, poderemos atender melhor às comunidades, enchendo as caixas duas vezes por dia – conclui Delorme Ramos.