Foto: Ana Chaffin
Combate ao Aedes Aegypti agora é guerra
O combate ao mosquito Aedes Aegypti continua intenso em Macaé. Juntamente com mutirões, limpeza pública e combate biológico, a prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, investe no preparo dos profissionais. Com esse objetivo aconteceu nessa terça-feira (15) o Dia D de capacitação no auditório da Cidade Universitária.
Com início às 8 horas, a programação da manhã teve como público-alvo, médicos, enfermeiros, acadêmicos e profissionais da área da saúde das redes pública e privada. Os 125 profissionais inscritos participaram de palestras sobre "O agente transmissor e seu perfil epidemiológico", "O manejo clínico da dengue, chicungunha e zika vírus" e "A importância da vigilância epidemiológica e a notificação compulsória".
Presente no evento, o prefeito Dr. Aluízio destacou a seriedade do assunto. "É importante conscientizar todo profissional. Precisamos evitar a morte, a doença, o dano. Não podemos deixar de falar, o caso da microcefalia está sendo inusitado, não se pode deixar uma geração pagar um preço totalmente desnecessário", afirmou o prefeito.
Cada profissional recebeu também um material informativo. Médico da Saúde da Família, Nilton Rangel Júnior, contou como é relevante participar e aprender mais sobre o vetor
- É uma novidade e nós precisamos também esclarecer os pacientes. Como médicos da Saúde da Família, vamos às casas, levamos orientações. Temos essa facilidade e a aceitação da população é boa. Aprendemos para passar adiante - afirmou o médico.
São nas residências que são detectados os casos de criadouros e uma preocupação da saúde pública é de tirar dúvidas e transferir o conhecimento para a população. Não só os médicos, mas os agentes de endemias e agentes comunitários de saúde têm um papel fundamental nessa transmissão, com o contato direto com os moradores.
Voltadas para esses agentes, juntamente com técnicos e auxiliares de enfermagem, as palestras do Dia D de Capacitação continuaram durante a tarde. Temas como: agente transmissor, perfil epidemiológico e sintomatologia da dengue, chicungunha e zika vírus foram abordados, além da importância da vigilância epidemiológica da notificação compulsória.
Enfermeira e professora universitária da UFRJ, Fabrícia Quintanilha falou como esse trabalho em conjunto é importante para fortalecer a luta contra essas doenças.
- Precisamos compreender esse fenômeno. O cenário nacional é bastante preocupante, temos que trabalhar unidos para combater, como soldados em guerra - disse Fabrícia.