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Prefeitura continua trabalho na Fronteira para conter avanço do mar

08/08/2013 13:27:00 - Jornalista: Liliane Barboza

Foto: Rui Porto Filho

Até a manhã desta quinta-feira (8), foram utilizadas três mil toneladas de pedra específica para muros de contenção

Equipes da prefeitura continuam o trabalho no bairro da Fronteira para conter os estragos ocasionados por uma forte ressaca que atinge o local desde domingo (4). Até a manhã desta quinta-feira (8), foram utilizadas três mil toneladas de pedra específica para muros de contenção. Segundo informações da Defesa Civil de Macaé, a maré deverá baixar de sábado (10) para domingo (11). Enquanto isso não ocorre, o local é monitorado por 24 horas pelas equipes que se revezam em turnos.

Está sendo realizada no local uma contenção com barreira física com pedras, pois segundo informações da Defesa Civil, essa foi a solução encontrada para que depois seja feito um estudo para a viabilidade de reconstruir a rua para dar sustentação ao asfalto.

De acordo ainda com informações da Defesa Civil, as ondas deverão chegar nesta sexta-feira (9) até dois metros de altura. Nove famílias estão desalojadas e duas desabrigadas - as casas foram interditadas. Todas as pessoas, segundo a Defesa Civil, estão alojadas em casas de parentes.

Depois da conclusão das obras do muro de contenção, equipes da Defesa Civil retornarão até o local para verificar se os moradores poderão retornar às suas casas em segurança.

O secretário de Limpeza Pública e Manutenção, Célio Chapeta, acompanha o trabalho. Ele informou que a previsão é de que o serviço seja concluído na próxima semana e para realizar a contenção, serão necessários utilizar cinco mil toneladas de pedra.

Ele informou ainda que para auxiliar no trabalho, são utilizadas três escavadeiras hidráulicas, duas carretas, três caminhões específicos para realizar esse tipo de serviço e 50 trabalhadores.

A dona de casa Renata da Conceição acompanha o trabalho das equipes de perto e disse que sua casa foi atingida. Ela conta que esta é a primeira vez desde 2006, que a situação ficou crítica.

As casas são vistoriadas pela Defesa Civil e em caso de problemas estruturais nas residências, o morador deverá entrar em contato com o órgão pelo telefone 199.


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