A Prefeitura de Macaé implantou neste sábado (04) o Sistema Integrado de Transportes, colocando o município no mesmo nível de cidades brasileiras, que já empregam com sucesso sistemas semelhantes há alguns anos. Às 5h da manhã, os ônibus das concessionárias já se encontravam nos terminais. Uma hora antes, o presidente da Macaé Trânsito e Transportes – MACTRAN, Fernando Magalhães, acompanhado de sua equipe e do secretário municipal de Comunicação Social, Romulo Campos, começou a inspeção do sistema, circulando pelos bairros da cidade, além das freqüentes visitas aos terminais de passageiros.
- Trocamos um sistema que já operava há 50 anos por um comprovadamente mais eficiente. Visitamos Curitiba(PR), primeira cidade brasileira a implantar sistema integrado, Vitória (ES) e cidades do interior de São Paulo. Fizemos adaptações para as necessidades e características de Macaé. Sabemos que a população vai levar alguns dias para se acostumar ao novo. Ouvimos usuários, condutores de veículos, operadores dos guichês, equipes do “Posso Ajudar”, guardas municipais, pessoal de limpeza, fizemos anotações sobre o acesso de vans e micro-ônibus às proximidades dos terminais, e tratamos do assunto com os representantes da Macaense e da Líder. Toda discussão visa ao bem-estar da população, que a partir de segunda-feira (06) vai utilizar em massa o sistema”, disse Fernando.
Fernando Magalhães alerta a população quanto ao pagamento das passagens. “O passageiro, ao entrar na van ou micro-ônibus, alimentadores do sistema, com destino ao terminal do bairro, não paga pelo percurso. A cobrança nesses veículos é ilegal. A passagem só será paga no guichê do terminal. A única exceção é nos ônibus alimentadores do bairro Lagomar, onde a passagem (R$1,70) é paga nos ônibus que fazem a linha alimentadora.
Romulo Campos também fez observações quanto ao primeiro dia de funcionamento do sistema. “Toda mudança de estrutura, até de uma empresa, representa mudança de hábitos. No caso do transporte em Macaé, o novo sistema provoca mudança total de 50 anos de hábitos. A campanha de mídia é completa, em que utilizamos todos os veículos impressos, rádio, tevê, além de distribuição de folhetos, além da equipe do “posso ajudar?” para esclarecimentos nas plataformas. Acredito que em poucos dias, a população terá se acostumado aos novos procedimentos”, afirmou o secretário de Comunicação Social.
Jayme Couto, coordenador de Transportes, falou da agilidade do sistema. “Os ônibus, veículos mais pesados, deixam de circular por ruas dos bairros, fazendo as linhas troncais, circulares, expressas, terminal a terminal. Veículos menores, vans e micro-ônibus, circulam no interior dos bairros, conduzindo os passageiros ao terminal local. No guichê, o usuário paga a passagem do ônibus e apresenta um tíquete que recebeu na van ou micro-ônibus que o levou até o terminal. Caso tenha que pegar mais de um ônibus, para chegar ao seu destino, fica valendo a passagem que pagou, desde que a troca de ônibus seja feita no terminal. Está comprovado que, em todas cidades onde tem sido empregado, o sistema agiliza o trânsito”, concluiu.