Foto: Assessoria Mobilidade Urbana
Outubro Rosa foi lembrado na secretaria com destaque para o trabalho das agentes de trânsito
Elas atuam em plantões de 24 horas, procuram conscientizar e até educar, ser rigorosas quando necessário, ao mesmo tempo em que se deparam com situações em que o machismo e situações nada agradáveis são colocadas diante delas. Também têm um trabalho que pode salvar vidas, enquanto exercem a função de fazer prevalecer a obediência às regras de trânsito. Não é fácil ser agente de trânsito mulher. “Mas, a sabedoria feminina consegue contornar diversas situações”, diz Liriam Patrício Aracati, servidora há 23 anos.
Neste mês do Outubro Rosa, vale lembrar que o trabalho essencial das agentes de trânsito, mas também desgastante, ainda enfrenta desafios diários para fazer valer o cumprimento das leis de trânsito. E, o apoio de uma gestão próxima tem sido fundamental para tornar o trabalho mais gratificante.
“Esse é um governo humanizado, próximo das pessoas. E é isso que implantamos na secretaria. As datas importantes do calendário são sempre lembradas aqui. São os servidores que fazem a secretaria funcionar e, aqui, nos deparamos com técnicos altamente capacitados que estão desenvolvendo diversos projetos. Mas, temos que dar ênfase à nossa turma de agentes que trabalha diretamente na rua, enfrentando situações adversas e que cumprem sua função da melhor forma”, ressalta o secretário de Mobilidade Urbana, Jayme Muniz.
Como parte das ações da secretaria, essa semana, foi a vez de lembrar e ressaltar a importância do Outubro Rosa. Um momento de confraternização, em que as servidoras tiveram a oportunidade para reforçar a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. No Dia da Mulher (8 de março), também foi uma data lembrada para marcar a importância do trabalho fundamental das servidoras na secretaria.
Dia do Servidor
O Dia do Servidor também é outra data a ser lembrada pela secretaria. E, os agentes de trânsito têm trabalho fundamental para que a missão da Mobilidade Urbana como órgão executor de trânsito possa ser cumprida. Durante a pandemia, não deixaram de trabalhar e atuaram diretamente nas barreiras sanitárias implantadas.
Simone Alves de Freitas é servidora pública há 15 anos e muito direta nas suas colocações. “As pessoas não gostam de ser fiscalizadas. Neste mandato temos o acompanhamento com a psicóloga para termos condições de poder servir ao munícipe de maneira adequada. Nós profissionais temos que ter mais respeito com nós mesmos. Quando nos respeitamos, procuramos coisas melhores para o grupo. Como mulher, ainda vejo esse mundo muito machista. Não sou amiga e nem inimiga na hora em que estou atuando como agente. A maioria não gosta da autoridade da mulher, tanto os homens, quanto as mulheres quando são abordados por um agente. Não estamos aqui só para autuar, mas ter consciência nas ações. O trânsito não tem esse negócio de um minutinho”, diz.