A ampliação do aeroporto de Macaé é o assunto que estará em pauta nesta segunda-feira (28), às 11 horas, durante reunião entre secretários municipais e representantes da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), na prefeitura. Na última reunião do prefeito Riverton Mussi com a então Superintendente Regional do Leste da Infraero, Lia Segaglio, ela afirmou que seria iniciado neste segundo semestre do ano as obras de ampliação.
Hoje, o aeroporto opera apenas com helicópteros e aviões de pequeno porte. “O cenário internacional de negócios que Macaé está inserida expõe a necessidade da cidade ter um aeroporto que comporte vôos de grande porte, cargueiros, voltados para movimentação logística de cargas de importação e exportação. Queremos que Macaé seja um centro de carga internacional do Norte Fluminense”, afirmou o prefeito Riverton.
O Coordenador de Comércio Exterior da prefeitura, Adolpho Moura, destacou a necessidade da ampliação da pista do aeroporto para 2,4 mil metros, o que permitiria a movimentação de aviões de operação de carga. “Macaé é altamente importador de carga aérea internacional, existe o interesse de se aumentar o volume de exportação de tecnologia brasileira de petróleo e gás para América do Sul e para o oeste africano, a localização de Macaé é estratégica e representa uma ponte de transporte de carga para atingir o oeste africano”, pontuou o coordenador.
Para Adolpho Moura, o desenvolvimento industrial de Macaé está diretamente ligado ao aeroporto, que vai somar condições de logística à cidade. “Estamos motivando a Infraero a reestruturar o projeto segundo a necessidade da cidade de uma pista maior para o município poder investir em operações internacionais”, observou. Moura lembrou que Macaé assinou com Luanda, em Angola, na África, um tratado de cidades-irmãs. “Somos fortes em petróleo e gás e muitos equipamentos podem desembarcar aqui e serem reembarcados para Angola. Macaé pode ser um centro internacional de negócios, partindo do setor de petróleo e gás para outras vertentes da economia”, acrescentou o coordenador.