As instituições que trabalham para o desenvolvimento do setor petróleo e gás de Macaé, ONIP, FIRJAN, Petrobras e Rede Petro-BC se reuniram, nesta quarta-feira, dia 6, com a FEEMA (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente) com o intuito de apresentar várias propostas como solução coletiva para o licenciamento ambiental.
Em função disso, a Secretaria de Indústria, Comércio, Desenvolvimento e Energia, vem implementando várias ações para se adequar ao Termo de Ajustamento de Conduta Ambiental (TAC) e às exigências legais vigentes. “O TAC é uma atividade de extrema importância para dar sustentabilidade ao crescimento e desenvolvimento do nosso município”, disse o secretário Alexandre Gurgel.
O Termo de Ajustamento de Conduta Ambiental é um compromisso celebrado entre os empreendedores responsáveis por essas atividades e o órgão ambiental competente, tendo como objetivo promover a adequação destas atividades às exigências da Lei.
Gurgel explica que o Termo de Ajustamento é o elemento fundamental para que o processo de implantação de novos empreendimentos na cidade não comprometa a qualidade de vida da população e nem o desenvolvimento das três principais ondas evolutivas da transição do século 20 para o século 21, que são: a da qualidade; o do meio ambiente e da responsabilidade social.
Para o secretário, a Responsabilidade Social vem integrar todo o processo. “Nós não vamos ter um mundo melhor, se não cuidarmos do ambiente onde as pessoas estão estabelecidas. Não adianta riqueza e nem teremos futuro, se não tivermos de forma clara nossas florestas preservadas”, afirmou.
De fato esse é um trabalho em que o empresariado, a sociedade e o governo devem fazer, num movimento integrado, para que esse futuro exista. O TAC é o elemento primordial para a construção desse mundo. “E nós estamos construindo hoje”, garante Gurgel.
A Secretaria de Indústria e Comércio está trabalhando em parceria com os demais órgãos. Ela é quem faz a interface do mercado entre os empresários, o investidor e o governo com a sociedade. Conforme o secretário a Secretaria não pode trabalhar distante desse processo e, sim, em conjunto com as demais secretarias envolvidas no contexto. “Todo esse processo precisar estar integrado para que tenhamos sucesso e a Semic, dentro dessa engrenagem, funciona como um órgão integrador da classe empresarial, a comunidade e o governo”, ressaltou Alexandre.
Segundo Gurgel, é preciso ainda implementar muitas ações. Se as empresas não começarem a integrar os projetos de responsabilidade social aos focos que estão sendo dados no desenvolvimento sustentável das cidades, haverá muitas ações pontuais, porém, o resultado pode se perder. “As empresas devem se integrar ao governo a fim de buscar um parceiro para que as ações de responsabilidade social em Macaé, sejam ações conjuntas, tendo objetivos comuns”, finalizou.