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Nesta etapa, está sendo elaborado o Plano de Manejo das unidades
O prefeito Welberth Rezende se reuniu nesta terça-feira (25) com o secretário de Ambiente, Sustentabilidade e Clima, Philipe Salgado, no gabinete, para discutir sobre a elaboração e revisão dos Planos de Manejo das Unidades de Conservação do município junto com a empresa vencedora da licitação do projeto, Detzel.
Segundo o secretário de Ambiente, Sustentabilidade e Clima, Philipe Salgado, o Plano de Manejo é o documento que orienta todas as ações de conservação, uso público, pesquisa científica e gestão de uma UC. “Ele define o zoneamento, estabelece normas de uso e garante que o território seja protegido de forma planejada, sustentável e participativa — instrumento fundamental para fortalecer a política ambiental e atrair investimentos e recursos externos”, esmiuçou.
Nesta etapa, de acordo com Philipe Salgado, está sendo elaborado o Plano de Manejo do Monumento Natural do Pico do Frade e da Área de Proteção Ambiental (APA) Rio Novo, além da revisão dos Planos de Manejo da APA do Sana e do Parque Natural Municipal Atalaia. “Esses territórios representam patrimônios ambientais e culturais estratégicos para Macaé, reunindo ecossistemas frágeis, usos tradicionais e forte potencial para pesquisa, turismo de natureza e ordenamento territorial”, pontuou.
No dia 24, o processo foi apresentado ao Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (COMMADS), que acompanhará tecnicamente os trabalhos. No próximo dia 27, a proposta será discutida também com o Conselho da APA do Sana (SANAPA), ampliando a participação social desde o início da elaboração. A reunião ordinária será das 9h às 12h, no Sítio Santana, Rua da Glória, Sana.
As equipes técnicas já estão em campo, percorrendo as unidades, coletando informações, dialogando com moradores e identificando desafios e oportunidades de gestão.
O secretário reforçou que todo o processo é participativo: moradores, pesquisadores, instituições e usuários do território serão convidados a contribuir em oficinas, consultas e reuniões ao longo dos próximos meses. “A construção coletiva é essencial para garantir que cada área tenha um plano sólido, realista e alinhado às necessidades da comunidade e à proteção ambiental”, observou.