Foto: Rui Porto Filho
Ato simbólico que representa a segunda fase da campanha foi realizado nesta terça-feira, no Parque de Exposições
A Prefeitura de Macaé lançou nesta terça-feira (1º) a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, no Parque de Exposições, que será executada pela Secretaria Municipal de Agroeconomia. O vice-prefeito Célio Chapeta representou o prefeito Welberth Rezende no lançamento, que contou com um ato simbólico de aplicação da vacina em bovinos.
"A secretaria não vai só doar a vacina, mas vai acompanhar também a vacinação porque precisa de mão de obra especializada", assinalou o vice-prefeito. As doses serão doadas para produtores rurais que têm até 100 cabeças de gado.
De acordo com o Secretário Municipal de Agroeconomia, Dudu Jardim, é fundamental que os produtores sejam cadastrados pela Emater para somar à luta das autoridades sanitárias. “É de extrema importância que essa campanha seja abraçada por todos nós, e que levemos informação aos pequenos, médios e grandes criadores. Acredito nas políticas públicas que o governo vem implantando dentro do agronegócio e o Legislativo sendo parceiro”, afirmou Dudu.
O vereador George Jardim ressaltou a importância da agricultura e do setor agrário no município. “A vacina ajuda a eliminar essa doença e o produtor contribui para a erradicação da aftosa”, considerou.
Saúde do gado e agroeconomia são beneficiadas
O pecuarista Nelson Machado Souza Filho participou do ato simbólico de lançamento da campanha, levou seus bovinos para a vacinação e destacou que a participação em massa é a principal estratégia para proteger a pecuária. “Sempre vacino meu gado contra aftosa, raiva e manqueira. Nosso objetivo é migrarmos para livre sem vacinação de aftosa, no futuro", enumerou.
Um dos maiores empresários do agronegócio do Sudeste, Gonçalo Meireles Dias esteve presente no lançamento da campanha e sustentou que tanto saúde quanto economia são beneficiados com a vacinação. “Todos os produtores, de todos os portes, devem estar conscientes da validade da vacina, porque se acontecer em uma cidade, vira calamidade para o Estado e para o país. Estamos na penúltima escala para ficar livre da aftosa, o que é fundamental para a comercialização”, mencionou.
Segundo o zootecnista coordenador em Macaé da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, Fernando Ferolla, a vacinação é obrigatória em dois períodos do ano: maio e novembro para bovinos e bubalinos (búfalos). “O Estado é o órgão executor dos programas nacionais de defesa agropecuária seja para bovinos, equinos, suínos, aves e a prefeitura abraça a vacina contra a febre aftosa, entregando gratuitamente para produtores com até cem cabeças de gado”, comentou.
Ferolla explicou que devido a problemas na produção de vacina, em maio foi vacinado todo o rebanho de até 24 meses de idade e agora o rebanho mais velho – normalmente o período é ao contrário. O zootecnista informou que o Rio é livre da febre aftosa, não tendo foco desde 1997, mas ainda é necessária a vacinação. Alguns estados já estão livres da vacinação.