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Prefeitura oferece mutirão para exame auditivo complexo

10/01/2015 20:38:00 - Jornalista: Equipe Secom

Foto: Ana Chaffin

Exame é importante para o diagnóstico final de problemas auditivos em bebês e crianças

A Prefeitura de Macaé promoveu, neste sábado (10), um mutirão para realização do Exame do Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico (Bera, na sigla em inglês). Difícil de ser encontrado até mesmo na rede privada, o exame é importante para o diagnóstico final de problemas auditivos em bebês e crianças, que não foram detectados em exames anteriores e no teste da orelhinha. Neste sábado, 11 crianças, todas encaminhadas por especialistas, foram ao Centro de Municipal de Reabilitação realizar o Bera. Os exames continuarão durante todo o mês de janeiro, numa parceria entre as equipes da Divisão de Fisioterapia e Reabilitação e a Coordenadoria de Controle e Avaliação da Secretaria de Saúde.

Entre os pacientes, estava o pequeno Lucas, de um ano e 10 meses. “Como ele nasceu prematuro, temos que acompanhar com cuidado todas as etapas de seu desenvolvimento. O Bera era o último exame que faltava para termos um diagnóstico preciso, que vai identificar se ele tem realmente perda auditiva”, disse o pai de Lucas, José Carlos Rodrigues, que junto com a mãe Alice Maia de Souza Paulo, acompanhou o menino.

Outra que fez o exame foi Louize, de um ano e quatro meses. A mãe da menina, Kamilla Santana Paula, de 21 anos, conta que procurou o exame em toda a rede particular da região, mas só encontrou atendimento no Centro de Reabilitação. “Como a Louize teve problemas no parto, vamos ter que fazer um acompanhamento minucioso até que ela complete três anos. O Bera era o exame que faltava”, afirmou.

A coordenadora do Serviço de Fonoaudiologia da Divisão de Fisioterapia e Reabilitação, Cristiane Rangel, explica que o Bera é o exame mais complexo para se chegar a um diagnóstico preciso de perdas auditivas e surdez. “O exame tem que ser feito com a criança em sono profundo. As que não conseguiram fazer hoje, vamos remarcar outra data”, explicou, ressaltando que todas as crianças tiveram encaminhamento médico.

Responsável pela realização do exame, a fonoaudióloga Thaís Monteiro explica que o Bera é solicitado quando é detectado algum tipo de problema em exames anteriores, como o teste da orelhinha, que deve ser feito assim que a criança nasce. O exame avalia a integridade funcional das vias auditivas nervosas (nervo auditivo) desde a orelha interna até o córtex cerebral. O Bera é indolor e não é invasivo. Os resultados determinam se existe ou não perda auditiva, indicando seu tipo e grau. O exame também detecta se a perda auditiva está relacionada a algum tipo de lesão e pesquisa a integridade funcional nas vias auditivas do tronco encefálico.


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