Três equipes da Secretaria de Serviços Públicos (Semusp), compostas por 10 servidores cada, podam a grama dos canteiros das pistas da RJ-106, do Mirante da Lagoa à Praia Campista. Na tarde desta quarta-feira (13) já estavam trabalhando nas imediações do terminal da Lagoa.
Segundo o chefe de uma das equipes, o servidor Walter Souza, a poda da grama não é só uma questão de estética.
- Em primeiro lugar, a poda da grama é uma questão de saúde pública. A grama alta esconde roedores (pode servir como ninho), atraindo cobras que vêm em busca de alimento. Ela possibilita grande concentração de insetos como mosquitos, percevejos, baratas, sem contar o lixo jogado dos carros, além do que os bichos que se escondem na grama alta podem atacar e ferir pessoas que passem pelo local - disse.
- A poda da grama dos canteiros e das laterais do acostamento da rodovia é um trabalho de rotina. O trabalho é constante porque a grama está sempre crescendo e sofre grande influência das chuvas. Se chover, a grama cresce mais rápido e o trabalho deverá ser refeito a partir de setembro. Se não chover, o crescimento da grama é mais lento, e o trabalho deverá ser refeito a partir de outubro - informou.
As equipes utilizam uma tela de proteção, sobre rodas, para impedir que alguém ou algum carro seja atingido pela própria grama, espalhada pelo vento, ou por alguma pedra, lançada pelo cortador. O condutor da tela fica atrás dela para se proteger também.
- O uso correto desse simples instrumento evita acidentes, além de agilizar o trabalho, que não pode ser interrompido em meio ao grande movimento de carros nas pistas da rodovia - ressaltou.