O Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social de Macaé (Fumdec) e a Fundação Agropecuária de Desenvolvimento e Pesca (Agrape), em parceria, contrataram consultor de empresas para dar um curso de atuação empresarial no mercado aos produtores agrícolas e pescadores do município. A novidade foi transmitida aos representantes dos empreendedores domésticos esta semana, na sede da Agrape, pelo presidente da Fundação Luiz César, e pelo coordenador do Macaé Facilita, Raimundo Neto, representante do presidente do Fundo, Jorge Tavares.
Raimundo explicou que o Macaé Facilita dá acesso ao crédito, ao atendimento e serviços bancários, através do Banco do Brasil, parceiro do Fumdec. Luiz César falou dos objetivos da consultoria. “Vamos conduzir o produtor rural a um trabalho de forma organizada com visão e ações de empresário, para receber tecnologia, ganhar dinheiro de forma empreendedora, até mesmo com o fornecimento de produtos para a merenda escolar”, frizou.
Segundo o consultor José Renato de Miranda, os empreendedores da agroindústria familiar e os pescadores vão receber informações, ao longo do curso, que vão dar a eles condições de minimizar os riscos de erros nas operações empresariais e obter lucros, além de se habilitarem aos créditos e empréstimos junto aos parceiros do Fumdec e Macaé Facilita.
José Renato ressaltou que estar nesse mercado – Macaé – é um privilégio. Ele disse que recebeu orientação de Jorge Tavares para acompanhar os negócios de cada empreendedor, através do Fundo. “Ele me orientou no sentido de fazer um trabalho direto, de preparar o produtor rural e o pescador como especialista e empresário. Essa é a única condição que nos levará à criação de um programa para a agroindústria familiar e para os negócios referentes à pesca; um programa que envolva toda a família, cada um com um trabalho específico, tudo com base na orientação empresarial/profissional, levando em conta as experiências do empreendedor, observou o consultor.
Aos pescadores, o consultor falou na criação de canais de escoamento do pescado, através da Agrape, e da possibilidade da absorção de parte da produção pela prefeitura, para consumo na merenda escolar, meta da prefeitura, que também contempla os produtores rurais. José Renato disse que o primeiro passo é conhecer as dificuldades dos pescadores.
- Estruturados em bases empresariais, com a consciência de que é um empresário, diminuem os riscos diante dos parceiros financeiros. Ao vender o pescado, o empresário tem que contabilizar a sobra, a despesa com o combustível do barco, com o transporte até o consumidor final, o gasto com gelo no barco e no transporte, despesas com funcionários, e outros aspectos a considerar, concluiu Renato.
Participaram da reunião, o vice-presidente da Associação dos Feirantes da Agroindústria Familiar – Afam, Jussara Fonseca, o diretor da Associação de Produtores Rurais de Crubixais (região serrana), José Moreira, o supervisor da Emater/RJ, região de Macaé, Sebastião Neto, o tesoureiro da Associação dos Feirantes de Macaé - Afem, Newton Brito, e a secretária da Associação Constança Brito. Também estiveram presentes o presidente da Colônia de Pesca, Oswaldo Romano, o vice-presidente Gessi Fernandes Riscado, a diretora financeira Rosemeire Ferreira, o superintendente de Aqüicultura e Pesca da Agrape, Maurício Porto.