A prefeitura de Macaé, através das secretarias de Obras e Promoção Social e da Fundação de Ação Social, junto com a Defesa Civil e o Conselho Tutelar, está desde o início desta semana, prestando assistência às famílias da Ladeira de Santana que sofreram problemas em suas casas por conta das chuvas que caíram no município no sábado e no domingo.
Segundo o coordenador municipal da Defesa Civil (Comdec), Eric Schueler, uma das famílias que teve a casa avariada no domingo foi transferida para uma área mais segura, em abrigo provisório da prefeitura. Foi também efetuada a mudança de outra família para outra área na cidade, já que as pessoas tinham outro local para ir. As mudanças foram feitas por caminhão da secretaria de Obras.
Eric Schueler diz que equipes das secretarias e órgão municipais e da Defesa Civil estão no local, avaliando as casas para garantir a segurança dos moradores. Engenheiros da Semob avaliam a necessidade de construção de um muro de contenção, para garantir a segurança da área.
A Ladeira de Santana fica situada em baixo do Morro de Santana, acompanhando a linha do trem. No local, muitas residências são construídas junto ao morro, o que pode causar deslizamentos em caso de chuvas mais fortes, como aconteceu no sábado e domingo, quando o índice pluviométrico atingiu 40.6 milímetros.
Por sua vez, o secretário municipal de Obras, Tadeu Campos, informa que a Semob está a postos, realizando os trabalhos emergenciais. Foram colocadas duas bombas de drenagem na Nova Holanda, em frente ao Ciep, para facilitar o escoamento das águas pluviais. Também é monitorada toda a área nas proximidades da Avenida Ayrton Senna, visando garantir que as águas da chuva escoem mais facilmente. A Semob também efetua limpeza nos canais da Fazenda Mutum, para evitar alagamentos nas proximidades.
O secretário informa ainda que a Lagoa de Imboassica também está sendo monitorada, tanto pela secretaria de Obras quanto pela de Meio Ambiente, porque as chuvas indicaram possibilidade de alagamento. Conforme Tadeu Campos, se as chuvas continuarem, pode ser preciso abrir novamente o canal extravasor, na divisa com Rio das Ostras, para evitar que a lagoa continue enchendo e cause problemas aos moradores do seu entorno.