Responsável pela política municipal de assistência social, a Secretaria de Desenvolvimento Social, está lançando, oficialmente, nesta quarta-feira (26), o projeto “Pós ingresso” com os adolescentes que participam do Programa Nova Vida. Trata-se de encontros orientadores sobre o trabalho que eles executam como estagiários.
De acordo com a coordenadora do Nova Vida, Katia Valenty, que assumiu a gestão em julho deste ano, o projeto nasceu para esclarecer os jovens. O encontro acontece a partir das 13h, na sede do Programa Nova Vida, situado na Rua Alfredo Backer, 560, no Centro.
- O Pós Ingresso surgiu da necessidade de iniciarmos com os adolescentes recém chegados ao Programa, um ciclo de palestras básicas que tocam em situações cotidianas de forma orientadora e preventiva, explicou.
Através de depoimentos, palestras e dinâmicas os encontros falam sobre temas distintos e contam com os seguintes convidados: Fábio de Azevedo e Graciele Vargas (assistentes sociais), abordando o tema Educação Financeira; Everton (empresário e ex-estagiário do Programa), com o depoimento sobre a contribuição do Nova Vida em sua vida pessoal e profissional; Rui Jorge (agente de prevenção), que fala sobre a prevenção primária de drogas em Macaé; Monalisa Poiares (psicóloga da subsecretaria da Mulher), que palestra sobre a sexualidade na adolescência, seus mitos e verdades; Anderson Azevedo (representante do projeto CRER), que ensina sobre o uso das drogas lícitas e ilícitas e seus malefícios; e Dayane Cruz (psicóloga do Nova Vida) que trata sobre a conduta do adolescente em seu ambiente de trabalho.
Finalidade do Nova Vida – O Programa beneficia mais de 400 jovens de ambos os sexos, de 14 a 17 anos e onze meses, a maioria oriunda de famílias em risco social, visando à sua integração em atividades de estágio educativo, conforme a Lei 2.606/05.
- Nossa meta é oportunizar aos jovens das regiões urbanas e serrana de Macaé, o estágio remunerado de meio salário mínimo, incentivando-os a uma profissionalização. É um programa de sucesso porque beneficia famílias de vulnerabilidade social. Eles são integrados em atividades laborativas e educativas, por um período de quatro anos, respeitando o seu caráter de pessoa em desenvolvimento, conforme reza o Estatuto dos Direitos da Criança e do Adolescente (ECA), acentuou Kátia.
Os adolescentes que estagiam nos diversos órgãos municipais, estaduais e federais são encaminhados pelo Conselho Tutelar, Ministério Público, Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e outros órgãos municipais. “Vale ressaltar que também temos parceria com a Associação Brasileira Rio Criança Cidadã (ABRCC) e o Programa Macaé Criança Cidadã (PMCC) que funciona no Forte Marechal Hermes”, acrescentou, anunciando que, por causa da procura, há previsão para a ampliação do Programa Nova Vida ainda neste ano.