Foto: Ana Chaffin
A ação no bairro aconteceu nesta terça-feira (11)
A Secretaria Municipal de Ordem Pública, com o apoio da Polícia Militar, Secretaria Municipal do Ambiente, Secretaria de Limpeza Urbana, Grupamento de Ações Operacionais da Guarda Municipal (GAOP) e da Guarda Ambiental, realizou, nesta terça-feira (11), uma operação na localidade de Nova Esperança para retirada de ocupações irregulares à margem do manguezal que corta a localidade.
As ações, que têm como objetivo consolidar o processo de pacificação e intensificar os serviços de políticas públicas com integração de diversos órgãos, começaram a partir das 7h, tendo como ponto de partida o final da Travessa Canaã, com derrubada de uma ponte de madeira construída pelos invasores e com retirada de vários pontos demarcados para a construção de barracos e casas em áreas aterradas dentro do manguezal. Durante todo o dia a prefeitura trabalhou no local, numa ação que envolveu homens, tratores, caminhões para a retirada de grande quantidade de aterro, entulhos e lixo dentro do mangue.
As ocupações irregulares do manguezal são visíveis por toda área. Além de muitas residências em locais proibidos, no mangue há todo tipo de sujeira, como latas, garrafas pets, plásticos, galhos de árvores, muita madeira, dificultando o escoamento natural da água, além de várias "bocas" de esgoto.
De acordo com o secretário de Ordem Pública, o tenente-coronel Edmilson Jório, a operação representava várias estratégias de políticas públicas, como preservação do ambiente, com respeito ao manguezal, viabilizar as obras do PAC que se realizam na Nova Esperança, consolidação do processo de pacificação social, com ênfase ao retorno do poder do Estado na localidade e adjacências. “A operação se materializa com a retirada das invasões, enfatizando a importância da preservação do manguezal, que tem papel fundamental na drenagem do bairro. Se o manguezal continuar sofrendo essas ocupações irregulares, as águas pluviais não terão como escoar, resultando em alagamentos”, pontuou Jório.
O secretário informou ainda que a prefeitura, através da integração dos órgãos de segurança e ordem pública, já tem informações sobre os responsáveis pela grilagem na área, o que se caracteriza pela venda irregular de terrenos. “Estamos identificando os exploradores do processo imobiliário ilegal desta área, para conduzir essas pessoas à delegacia para processo judicial. O mangue é área importante para o município. Estamos e estaremos sempre presentes na área, coibindo as ocupações irregulares e com aberturas de valas para reconstituição do manguezal, concluiu o secretário.