Com objetivo de sensibilizar e capacitar professores, pesquisadores de instituições de Ensino Superior, representantes do Governo e profissionais ligados à área de ciência e tecnologia, a Fundação Educacional de Macaé (FUNEMAC) e o Instituto Macaé de Metrologia e Tecnologia (IMMT) estão realizando nesta semana - na Faculdade Miguel Ângelo da Silva Santos (FeMASS) - o curso de Capacitação em Propriedade Industrial para Gestores em Tecnologia. O curso é uma realização do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
De acordo com o gerente técnico do IMMT, João Carlos Sant’Anna, o convênio entre o INPI, FUNEMAC, IMMT reforça a importância do registro de marcas e patentes, na região da Bacia de Campos, com o objetivo de proteger as inovações tecnológicas. “Este evento, ao se realizar em Macaé, proporcionará aos gestores de tecnologia e demais profissionais, uma oportunidade de aperfeiçoamento nesta área de atividade”, declarou.
Com carga horária de 32 horas-aula, o curso é dividido em seis módulos: Introdução à Propriedade Intelectual (4 horas); Marcas (4 horas); Patentes (8 horas); Informação Tecnológica (8 horas); Outros Registros (Desenhos Industriais, Indicações Geográficas e Programas de Computador) (6 horas) e Transferência de Tecnologia (2 horas). São 20 participantes que, a partir do término das aulas, vão trabalhar diretamente com a propriedade industrial em seus ambientes de trabalho.
De acordo com o pesquisador adjunto da diretoria de Articulação e Informação Tecnológica do INPI, Alexandre Guimarães Vasconcellos, o curso faz parte de um projeto do Instituto Nacional que visa disseminar informações a respeito do sistema de propriedade intelectual, especificamente sobre a propriedade industrial. “Nosso objetivo é passar informações sobre marcas e patentes, como funciona o sistema de proteção das criações intelectuais e de como os inventores e pesquisadores nacionais se utilizam deste sistema, a fim de proteger as suas criações e gerar tecnologia de alto valor agregado, que são de relevante interesse para o desenvolvimento tecnológico do país”, explicou.
Segundo o pesquisador o curso ensina como patentear invenções, garantindo o direito de propriedade intelectual, através da carta patente. “Durante as aulas são oferecidas informações de como fazer esse processo junto ao INPI, como utilizar informações tecnológicas contidas nos documentos para subsidiar as pesquisas feitas pelas universidades e empresas. A criação de novos produtos chega ao mercado, resultando em lucros para as empresas e conforto e melhor qualidade de vida para a sociedade”, ressalta Alexandre.
Para o presidente da Funemac, Jorge Aziz, com esses objetivos o INPI tem desenvolvido inúmeras ações de disseminação da cultura da propriedade intelectual e de capacitação de gestores de tecnologia em entidades inovadoras por todo o país. Segundo ele, o INPI em parceria com o governo municipal pretende sensibilizar a região para o caráter estratégico dos instrumentos de proteção da propriedade intelectual para o desenvolvimento econômico.
“As ações de disseminação se tornam fundamentais para a divulgação do sistema e para a identificação das possibilidades regionais e locais de crescimento econômico e social, assim como de pesquisa e desenvolvimento, que o sistema de proteção da propriedade industrial proporciona”, concluiu.