Foto: Ana Chaffin
Trabalhos não têm previsão para término e vão continuar até que o local seja recuperado e não apresente mais risco
Segue nesta quarta-feira (7) até às 20 horas a ação de recuperação ocasionada pela forte ressaca que atinge o bairro Fronteira desde domingo (4). Os trabalhos não têm previsão para término, pois vão continuar até que o local seja recuperado e não apresente mais risco para as casas e seus moradores. Foram feitas 21 interdições de residências; as famílias foram deslocadas para casas de parentes e amigos.
Está sendo feita no local uma contenção com barreira física com pedras. “Essa foi a solução encontrada para que depois seja feito um estudo para a viabilidade de reconstruir a rua para dar sustentação ao asfalto”, explicou o coordenador de Defesa Civil, Luciano da Costa Castilhos.
O secretário de Limpeza Pública e de Manutenção, Célio Chapeta, informou que três retroescavadeiras estão no local e caminhões levam as pedras para serem colocadas ao longo da orla da Fronteira.
- Antigamente, a minha casa ficava distante uns 120 metros de onde as ondas arrebentavam. Agora, com essa maré, as ondas bateram na casa e deixaram à mostra a fundação. Estou esperançoso com essa obra de contenção - ressalta o motorista de ônibus Roberto Bayer de Souza, de 53 anos, morador da Fronteira há 15 anos.
A preocupação da Defesa Civil é a alteração do sentido dos ventos – nesta tarde, os ventos seguem na direção nordeste. De acordo com o Coordenador de Operações de Defesa Civil, Sandro Marques, a Defesa Civil monitora o local e agentes permanecem na Fronteira. “Os horários de pico da maré acontecem de 12 em 12 horas, sendo o primeiro por volta das 15 horas, quando as ondas chegam a 1,3 metro. Às 3 horas da madrugada, as ondas também devem ficar em 1,3 metro”, explica.
As casas são vistoriadas pela Defesa Civil, para verificar se houve danos na estrutura e os riscos. O telefone de atendimento da Defesa Civil é o 199.