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Prefeitura tenta coibir o aumento de pedintes nas vias públicas

27/03/2007 15:54:21 - Jornalista: Ludmila Azevedo

Mesmo fazendo um trabalho de conscientização junto à comunidade em relação à doação de esmolas nas vias públicas, a secretaria de Assistência Social de Macaé (Semas) ainda encontra dificuldades para coibir essa ação. Contrário a essas ações, o secretário Valdeci Brandão lembra que não será a esmola que dará dignidade às pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social, mas sim, trabalho e educação.

“Das pessoas que hoje vivem de esmola em Macaé, muitas vieram de outras cidades em busca de uma oportunidade de trabalho”, relata o secretário. Sem qualificação, muitos buscam na rua uma forma de sobrevivência. O fato tem sido constato pela equipe da Semas, nos trabalhos de abordagem social.

Entre os projetos sociais, o “Volta pra Casa” tem funcionado com um termômetro para a secretaria. É através deste projeto que são identificadas as pessoas que vivem em vulnerabilidade social. No último trabalho feito pela Semas, no dia 15, foram recolhidas das ruas 16 pessoas, incluindo uma menor. Todos vindos de outros municípios.

O secretário fez uma referência à Lei Orgânica de Assistência Social (Loas), que beneficia com um salário mínimo, através do INSS, pessoas com mais de 65 anos e as pessoas portadoras de necessidades especiais. “Pedir não é crime, mas explorar a mendicância sim”, frisa o secretario. Ele reforça a preocupação do governo municipal, através das políticas para amparar essas pessoas que vivem de maneira desumana.