O presidente da Fundação de Ação Social (FAS), Fernando Horta, participou na tarde desta quarta-feira (7), no Auditório do Macaé Centro, de debate, cujo Painel foi “Crescimento da Indústria de Petróleo e a Consolidação de uma Cultura de SMS”. Ele defendeu uma cultura de Saúde, Meio Ambiente e Segurança mais efetiva. “Apesar de os funcionários da indústria de petróleo em Macaé seguirem modelos de treinamento internacional, eles estão envolvidos em inúmeros problemas sociais”, disse.
Segundo ele, os princípios de SMS também devem ser seguidos pelas empresas com enfoque à moradia e ao lar dos trabalhadores, não se restringindo apenas ao ambiente industrial. “O crescimento da indústria de petróleo proporciona muito progresso a nossa região, entretanto traz inúmeros problemas sociais”, explicou. Ele ainda acrescentou que em nome da responsabilidade social, as empresas devem ter compromisso ético de acompanhar como é a vivência do seu funcionário.
- O município tem sofrido catástrofes ambientais, repercutindo no social. É necessário maior comprometimento por parte das empresas offshore, diz Fernando Horta, exemplificando que muitos trabalhadores constroem suas casas sem alicerce, nem aterro. Ele conclui contando que os funcionários destas empresas devem ter saúde também no lar e não somente no ambiente industrial.
Sobre o tema do encontro, intitulado “Investimentos e a Demanda de Novos Empregos”, Fernando Horta disse que, através da secretaria de Trabalho e Renda, a prefeitura de Macaé tem buscado a qualificação do trabalhador para garantir o emprego do morador da cidade.
- O crescimento desordenado gera a especulação imobiliária, além da elevação do custo de vida. As pessoas não precisariam imigrar para Macaé, evitando a favelização e o problema social, se os empregos já estivessem ocupados pelos moradores de Macaé, conclui Fernando Horta.