A Secretaria de Agroeconomia de Macaé já aderiu ao Projeto Balde Cheio, que visa a profissionalização da gestão da propriedade rural e o aumento da produtividade leiteira. Para marcar a ação, foi realizado na última sexta-feira (12), o I Encontro Municipal de Produtores de Leite, no distrito de Córrego do Ouro. O projeto terá a parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RJ) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
São aproximadamente 70 produtores de leite de diversas localidades do município como Imburo, Aterrado do Imburo, Assentamento Celso Daniel, Morro Grande, Cachoeiros de Macaé, Trapiche, entre outros. Pecuaristas de cidades vizinhas como Quissamã, Carapebus, Natividade e Campos dos Goytacazes também participaram da palestra proferida pelo engenheiro agrônomo, pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste e coordenador do projeto, Artur Chinellato.
O secretário de Agropecuária, Aurélio Vasconcellos, ressaltou que durante o encontro os produtores foram orientados sobre a metodologia do projeto. “Os pequenos produtores poderão ter enormes ganhos com o Balde Cheio. O projeto prevê, em média, aumento de 20% na produção leiteira e consequentemente o aumento da renda e da qualidade de vida”, disse.
Os produtores terão apoio da Secretaria de Agroeconomia, que disponibilizará um profissional qualificado para transferência da metodologia junto às propriedades que aderirem ao projeto. Os interessados podem entrar em contato com o técnico agropecuário, André Barbosa, pelo telefones (DDD 22) 2772-1896 e 2772-4390.
André acrescenta que, para participar do projeto Balde Cheio, os produtores devem atender alguns requisitos como realizar exame de tuberculose e brucelose nos animais, e nos casos positivos descartar (matar) os mesmos; e manter uma rotina de organização através de preenchimento de planilhas e questionários com dados financeiros, climáticos e sobre o estado dos animais desde o nascimento até o seu desenvolvimento produtivo e reprodutivo.
Ele lembra que o produtor será assistido por um técnico extensionista capacitado, que fará no mínimo uma visita por mês. Caso o pecuarista queira sair do projeto, poderá fazê-lo assim que desejar.
O profissional que atender ao produtor terá que aplicar um questionário diagnóstico. Todos serão orientados para o preenchimento correto das planilhas de controle, pois serão cobrados. O técnico também providenciará a instalação de pluviômetro e termômetro na propriedade.