Foto: Bruno Campos
Atividade foi realizada neste início de semana
Cerca de 100 professores da rede municipal de ensino, que atuam nas salas no Atendimento Educacional Especializado (AEE) e nas salas de Apoio Pedagógico Específico (APE), participaram do curso Inovar para Incluir. A atividade, realizada no Laboratório Inovar - Laboratório Criativo de Produção, Formação e Gestão, na Cidade Universitária, foi marcada por dinamismo e troca de experiências nesta segunda (22) e terça-feira (23).
A programação organizada pelo Centro de Formação Professora Carolina Garcia foi ministrada pela equipe do Programa #inovareaprender de Robótica Educacional, Cultura Maker e Inovações Pedagógicas. Com mediação da responsável pelo InovareAprender, a designer educacional Luemy Ávila, foram destacados assuntos relevantes que podem fazer diferença na inclusão, como a inovação nas práticas pedagógicas, robótica educacional e prática maker.
Foi destacada a ementa com foco nas tecnologias para a aprendizagem na perspectiva da educação inclusiva. "A proposta é impulsionar a autoria de estratégias inovadoras, com foco na computação, para agregar às possibilidades das ações na sala de recurso e práticas AEE, tendo em vista os eixos: do mundo digital, pensamento computacional e letramento digital, com produção desplugada e plugada, utilizando ambiente virtual gratuito de programação em blocos para criação de games animações e aplicativos", ressaltou Luemy Ávila.
A formação foi elogiada pelos participantes. Muitos fizeram questão de se inscrever para agregar mais conhecimentos às atividades desenvolvidas. É o caso das professoras Ângela Manhães e Cristiane Gonzaga, que atuam nas salas de recursos da Escola Municipal Interagir. "Saber mais sobre a tecnologia e qual melhor forma de contribuirmos com o nosso trabalho de inclusão é muito significativo. Com certeza toda esta troca irá contribuir com nosso dia a dia", destacaram.
Estiveram presentes na formação a Superintendente de Educação Inclusiva e Social, Janaína Pinheiro; a representante da Coordenação de Inclusão, Regina Signe; e outros integrantes da equipe. Macaé possui 67 escolas com salas de recursos com atendimento a cerca de 2 mil alunos.
O Atendimento Educacional Especializado é voltado para alunos com múltiplas deficiências (autismo, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação). O serviço é realizado pelo AEE, preferencialmente na própria escola em que o aluno estuda, no período inverso ao da sala de aula comum que ele frequenta.
Existe ainda a possibilidade do trabalho acontecer em uma outra escola próxima que é considerada polo, sempre no contraturno da unidade de ensino comum. Já as salas de Apoio Pedagógico Específico (APE) recebem, nos horários divergentes aos de aula, estudantes do 1º ao 5º ano, que apresentam transtornos funcionais específicos de aprendizagem, emocionais ou de comportamento da infância e adolescência.